Quando Fábio saiu do banheiro, Daniela já estava deitada, com os olhos fechados. Ele viu suas pálpebras vermelhas e inchadas, e, com um gesto carinhoso, tocou seu rosto. Em seguida, apagou a luz, se deitou ao seu lado e a envolveu em seus braços, não conseguindo evitar um sussurro em seu ouvido: — Amor, eu te amo. Boa noite. Daniela sentiu que cada palavra, cada frase, soava como um golpe doloroso. Se ele realmente a amasse, por que estava se traindo? O amor dele era tão barato... Ela fingiu naturalidade ao virar de costas para ele, e as lágrimas começaram a escorrer silenciosamente, atravessando o nariz e caindo no travesseiro. Nesta noite, mais uma vez, ela não conseguiu dormir. Não sabia há quanto tempo chorava, nem quando finalmente adormeceu, mas seu sono foi agitado, repleto de sonhos inquietantes que a assombravam. Quando acordou, já era uma da tarde. Sua cabeça doía levemente, e seu corpo estava pesado e exausto. Daniela puxou o cobertor, se levantou e foi ao
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