Lahat ng Kabanata ng Contagem Regressiva para o Divórcio: Cansei de Você!: Kabanata 51 - Kabanata 60

Porém, considerando o jeito de Thiago, Rafaela achava que o nome do cachorro deveria ser algo como Falcão ou qualquer outro nome mais "másculo". Thiago olhou para o relógio de pulso e perguntou: — Você vai para o centro, certo? — Sim. — Preciso passar na empresa para pegar uns documentos. Posso te dar uma carona, mesmo que isso seja um sacrifício. O tom de Thiago era como se ela estivesse implorando para andar no carro dele. O apartamento dele ficava em uma localização extremamente isolada, já nos arredores da cidade. Para vir do centro não era tão difícil, mas sair de lá e conseguir transporte de volta seria um desafio. Rafaela sabia que aceitar a carona era a melhor decisão. Ela forçou um sorriso, mesmo que fosse contra sua vontade: — Então, obrigada, Sr. Thiago. Thiago pegou a chave do carro que estava na mesa de centro e, ao passar por Rafaela, comentou no seu tom despreocupado e típico: — Da próxima vez, se não quiser sorrir, não sorria. Esse sorriso forçado fi

Thiago semicerrou os olhos e perguntou: — Você acha que ele estava me perseguindo? Rafaela ficou confusa. — Ele não estava atrás de você? Depois de dizer isso, percebeu que estava errada. — Não, pensando bem, ele deve estar atrás de nós dois. Rafaela não conseguia entender o que ela e Thiago juntos poderiam ter feito para deixar Pedro tão fora de si. O que ele realmente queria? Thiago, com seus dedos longos e bem definidos, deu uma batidinha na ponta do cigarro para derrubar a cinza e comentou, com aquele tom despreocupado: — Na verdade, Pedro tem um certo interesse em você. Quanto a mim, ele me odeia profundamente. Se pudesse, me mataria. Nós três formamos uma dinâmica… Peculiar. E isso o deixa um pouco animado demais. Rafaela franziu o cenho, preocupada. — Você sabe que o avô dele o trata como se fosse um tesouro, não sabe? Em Serandia, ninguém ousa encostar um dedo nele. Aquele choque agora há pouco não parecia leve. E se a família dele vier te procurar para caus

— Vou trocar de roupa. Ah, e sobre o que você mencionou, eu pensei melhor hoje. Realmente, não faz sentido demitir Otávia. Ela é uma funcionária antiga da empresa, e se for demitida por algo tão pequeno, isso pode acabar desmotivando os outros funcionários. Rafaela quase não conseguiu conter o riso. Ele tinha mesmo encontrado uma justificativa perfeita. Pelo visto, Cíntia não havia contado para Benício que ela a tinha procurado. Sem demonstrar qualquer emoção, Rafaela respondeu: — Então, em nome de Otávia, eu agradeço. Benício inclinou-se para mais perto dela, tão próximo que ela podia sentir a respiração quente dele contra a sua pele. — Não precisa ser tão formal comigo. Eu sei que você e Otávia são próximas, e ela sempre te defendeu. Não quero te ver triste. Rafaela ouviu aquelas palavras sem reagir. Por dentro, sentia-se completamente apática, como uma superfície de água parada, sem ondas. Ela não iria expor o motivo pelo qual ele havia sido tão inflexível ao rejeitá-l

Enquanto isso, Otávia havia sido demitida por Benício apenas por ter defendido Rafaela e discutido com Cíntia na frente dele. Era evidente quem ele escolhia proteger e quem ele descartava sem hesitar. Benício desviou o olhar para Rafaela, indicando a sala de reuniões com um movimento de cabeça. — Venha comigo. Rafaela, com uma expressão deliberadamente confusa, perguntou: — Eu já não sou mais diretora da empresa. Participar de uma reunião tão importante assim… é adequado? — Não se preocupe. Comigo aqui, ninguém vai dizer nada. Benício ainda tinha aquele jeito característico de falar que, de alguma forma, fazia as pessoas se sentirem protegidas. No entanto, para Rafaela, as palavras dele pareciam vazias, como ecos de um passado que não existia mais. Ela sabia que, pelo temperamento dos acionistas, eles jamais deixariam passar um erro tão significativo em um projeto. Mas o que realmente a instigava era imaginar a reação de Benício ao descobrir que a proposta vencedora de Th

Rafaela não pôde evitar um sorriso frio ao observar Cíntia. A mulher tinha uma expressão inocente, quase angelical, como se fosse uma ovelhinha indefesa, incapaz de qualquer malícia. No entanto, cada palavra dita por ela parecia cuidadosamente calculada para insinuar, de forma sutil, que Rafaela e Thiago tinham uma relação próxima demais. Não demorou muito para que os acionistas começassem a discutir o assunto. — É verdade. Pensem bem, desde que essa Cíntia entrou na empresa, Rafaela perdeu diversos projetos. O contrato com a Aurora Global foi assinado em nome da Cíntia, e até o cargo de diretora foi tirado dela. Rafaela é a esposa do presidente do Grupo Barbosa. Se fosse eu no lugar dela, também não ficaria aqui. Se o Grupo Aurus oferecesse condições melhores, por que eu continuaria? Outro acionista acrescentou: — Mas, se Rafaela realmente fizesse isso, imaginem o que diriam do chefe Benício. A própria esposa dele se aliando à concorrência? Esse tipo de fofoca seria um prato c