Capítulo 2

Um nariz alto e reto, lábios finos, sobrancelhas afiadas como espadas que se inclinaram elegantemente em direção às têmporas e algumas mechas de cabelo negro caíam desordenadamente sobre o rosto perfeito. Naquele momento, as sobrancelhas se arquearam com desprezo pelo mundo, revelando um orgulho supremo. Os olhos profundos emanaram um brilho frio e penetrante, criando uma opressão incessante.

Um homem observou a garota à sua frente, que exibiu uma expressão surpresa. Seu olhar se aprofundou gradualmente, com um lampejo quase imperceptível de intensidade.

Naquele momento, o coração dele bateu incrivelmente rápido. Pela primeira vez em seus 28 anos, ele sentiu uma reação em relação a uma mulher.

Seu corpo imponente se inclinou para frente, o rosto bonito e esculpido se aproximou da garota. Um sorriso irônico surgiu em seus lábios.

- Você está se fazendo de vítima?

- Quem estava se fazendo de vítima você! Sua família inteira uma farsa! - Jaqueline recuperou a compostura e soltou uma série de insultos, indignada.

homem soltou uma risada tão sincera que seus lábios se curvaram para cima. Era a primeira vez que alguém ousava gritar com ele, ainda por cima, uma garotinha tão pequena.

Não sabia se dizer que ela era corajosa ou simplesmente boba!

- Já que não está fingindo ser uma vítima para dinheiro, então não preciso pagar! - O homem riu suavemente, sua voz grave e envolvente ressonos ouvidos dela.

Ao ouvir isso, Jaqueline ficou tão furiosa que quase cuspiu sangue.

Não podia acreditar que um homem tão bonito tivesse uma personalidade tão baixa. Parecia que estava desperdiçando a boa aparência que Deus deu a ele.

Jaqueline apontou para o homem com determinação e exclamou:

- Pague, você tem que me pagar. Você me atropelou, afinal.

Ao ver a mulher extremamente irritada, o homem sorriu levemente, seus lábios finos se curva.

- Que tal mudarmos a forma de compensação?

Jaqueline olhou incrédula para o homem incrivelmente bonito diante dela e perguntou:

- Como você pretende compensar?

Jaqueline, recobrando a consciência, desdenhou de si mesma interiormente.

O homem se afastou elegantemente em direção à porta, sorrindo levemente.

- Venha comigo.

Sem pensar muito, Jaqueline concordou, se arrependendo assim que entrou no carro do homem. Onde ela encontrou coragem para entrar no carro de um estranho?

Foi estimulada por

Ela se arrependeu e quis descer, mas o carro já tinha partido. O que a chocou ainda mais foi perceber o quão intensamente suas emoções haviam mudado. Saiba que normalmente nada a abalava tanto.

Ela virou a cabeça e encarou o homem imponente à sua frente, gritando:

- Como você pretende compensar?

Valentino semicerrou os olhos, observando o rosto bonito de Jaqueline, que estava alerta. Ele sorriu baixinho e disse:

- Que tal eu me compensar a você?

- O quê? - Jaqueline pensou que tinha ouvido errado, ficando completamente atordoada.

Valentino, com seus olhos profundos, revelou um toque de escuridão. Com as pernas cruzadas, ele perguntou a Jaqueline:

- Se você não se opuser, que tal irmos agora ao registro civil?

Jaqueline olhou para ele e piscou de repente.

- Está bem.

Vendo que o cara não era ruim de se olhar, ela concordou relutantemente.

No entanto, ao dar uma olhada no céu sombrio lá fora, ela não pôde deixar de perguntar:

- Mas esqueci minha carteira de identidade.

Os lábios finos do homem se curvaram levemente e ele disse suavemente:

- Isso não é um problema.

Em seguida, ele disse ao motorista Ian:

- Vá para o cartório.

- Mas, senhor... - Ian disse, sendo completamente chocado e à beira do colapso.

O homem o encarou friamentee Ian imediatamente se calou, silenciosamente mudando de direção em direção ao cartório.

No entanto, ele ainda estava desmoronando por dentro, pensando: “Senhor, você não vai assinar aqueles contratos de alguns bilhões?” No entanto, ele não ousava dizer isso em voz alta.

...

Quando saíram do cartório, Jaqueline ainda estava um pouco atordoada. Ela realmente havia registrado seu casamentocom um homem desconhecido!