Mateus hesitou por um instante. De qualquer forma, agora ele já era como um rato de rua, sendo perseguido por todos.Ninguém queria saber dele.— Vovó, eu queria ver a Emilly.A Sra. Helena suspirou.— Então vá, pode olhar.Mateus sentou-se ao lado da cama. Ao ver o rostinho pálido e frágil de Emilly, não conseguiu conter o impulso e estendeu a mão para tocar o rosto dela.Mas, com um estalo, a Sra. Helena deu um tapa na mão dele, afastando-a. Ela o encarou com severidade.— Eu disse que você podia olhar, mas não encostar!Mateus parou por um momento.Só pôde recolher a mão.— O que os médicos disseram? O bebê está bem?A Sra. Helena respondeu, impaciente:— Obrigada pela sua preocupação. A Emilly e o bebê estão bem.Mateus apertou os lábios, em silêncio.A Sra. Helena olhou para ele.— A Emilly está grávida agora. Me diga, você não quer ser pai?O quarto estava em completo silêncio. A voz da Sra. Helena saiu baixa, quase sussurrada, sob a luz suave do ambiente. Ela lhe perguntou se el
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