Helena foi escoltada pelos homens de Zuriel até o topo de um prédio inacabado.
Helena tinha medo de altura, e quanto mais subia, mais sentia suas pernas fraquejarem. O edifício, todo de concreto e aço, não tinha corrimãos nas escadas nem qualquer tipo de medida de segurança nos andares superiores. Mesmo assim, ela era obrigada a subir, degrau por degrau, acompanhando os capangas de Zuriel.
Enquanto subia, Helena começou a contar os andares mentalmente. Quando chegaram ao vigésimo sexto, os homens à frente dela pararam. Os que a escoltavam também interromperam os passos.
— Que horas são? — Perguntou Zuriel com uma voz preguiçosa.
— Chefe, são sete e quarenta. — Respondeu o homem que, na noite anterior, havia sequestrado Helena. Ela não sabia o nome dele.
Após ouvir a resposta, Zuriel arqueou levemente uma sobrancelha e lançou um olhar para Helena.
— Você acha... Que o Gabriel viria sozinho se sacrificar por você? — Perguntou ele, com um sorriso provocador.
Helena apertou os lábios e aba