Isabela ficou em silêncio, simplesmente fechou a boca.
Quando o carro passou em frente a uma farmácia, Isabela virou a cabeça e falou para Sérgio:
— Pare o carro aqui na frente, por favor.
— O que foi? — Sérgio perguntou.
Apesar de perguntar, ele pisou no freio de verdade, sem hesitar.
Isabela calçou seus saltos e desceu do carro. Assim que colocou o pé no chão, quase perdeu o equilíbrio e caiu de joelhos.
Ela se apoiou na porta do carro para se firmar, olhou para trás e lançou um olhar bravo para Sérgio. Quando viu a cara de santo dele, não conseguiu segurar o desgosto e rangeu os dentes.
Ela pensou que aquele homem era mesmo bom em atuar. Ele tinha pirado completamente há pouco, mas naquele momento fingia estar totalmente tranquilo, como se nada tivesse acontecido.
Se não fosse a dor na cintura que ainda a lembrava do que tinha acontecido, ela quase ia cair naquela encenação dele.
Ela bufou e, com seus saltos, entrou na farmácia com elegância.
Quando saiu e voltou para o carro, estav