Ela não era de ficar fazendo drama, e depois do que já tinha acontecido, fingir ser aquela santa na frente do Sérgio era piada.
Além disso, ela também achava nojento, então decidiu ir direto ao ponto e acabar logo com aquilo.
Mas o Sérgio era perigoso demais, só de provar já era o bastante. Ficar presa a ele não era uma opção.
Podia acabar se dando mal, afinal o Gustavo não era flor que se cheirasse, e o Sérgio então, muito menos.
Se ele dizia que não queria dever nada a ninguém, melhor deixar tudo acertado na hora, sem pendências.
— Guarde esse cartão, o resto a gente dá por encerrado.
Sérgio levantou a cabeça e olhou para ela, sem dizer uma palavra.
Isabela ficou um pouco inquieta com o jeito que ele a olhava. Depois de um instante, ela pegou as coisas que tinha comprado e se levantou:
— Então, se não tiver mais nada, eu vou indo. Adeus.
Dito daquilo, Isabela virou e saiu direto.
Sérgio ficou observando suas costas através da parede de vidro, os dedos longos batiam devagar na mesa, f