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Capítulo 104
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Brindou a Outra, Enterrei o Passado Capítulo 147
— Obrigada.Isadora sorriu levemente e logo bateu palmas, chamando a atenção de todos:— Já que estamos aqui, vamos trabalhar de verdade, né? Venham cá, vamos começar com uma reunião rápida.Enquanto falava, tirou o pen drive da bolsa e entregou para Alan, que estava ao lado:— Consegue me ajudar com isso, por favor?— Claro! Já vou colocar na tela!Alan respondeu na hora, se apressando em plugar o dispositivo e iniciar a projeção.Logo o conteúdo apareceu no telão. E Isadora falou com clareza:— Sei que estou chegando agora na área de tecnologia, mas também sei que a prioridade agora é fechar a parceria com o Grupo Eclipse e fazer com que a transição do Grupo Carvalho ocorra com sucesso.— Esse modelo aqui foi o que preparei ontem à noite. Deem uma olhada com calma e me falem o que acham. Vamos construir esse sistema juntos.Isadora não perdeu tempo e foi direto ao trabalho. Os colegas eram todos do tipo técnico, ruins de conversa e relações sociais, mas quando o assunto era dado e có
Brindou a Outra, Enterrei o Passado Capítulo 146
Depois de acertar Olavo, Isadora se sentiu estranhamente leve. Terminou de comer o bolo e, sem perder tempo, ligou o notebook e começou a revisar o projeto. Agora que ele havia concordado com os termos, ela faria esse projeto decolar com força total.Ela já tinha recebido os dados principais do Grupo Eclipse de Rafael, então sabia exatamente o que eles esperavam. Com o objetivo bem definido, tornou-se muito mais fácil pensar nas soluções certas.Pensou um pouco e logo partiu para a prática. Seus dedos se moviam rápidos pelo teclado, com firmeza e precisão.No dia seguinte, ela teria uma reunião com o pessoal da área técnica. E, geralmente, gente de tecnologia costuma ser bem direta: quem entrega resultado, lidera. Simples assim.Por isso, precisava conquistar a confiança de cada um deles com conhecimento, não com status.Trabalhou a madrugada inteira, e ao fim da noite, o primeiro modelo do sistema já estava pronto. Deu um leve sorriso, satisfeita com o que via. Foi então se arrumar pa
Brindou a Outra, Enterrei o Passado Capítulo 145
Olavo foi empurrado várias vezes até ser jogado para fora, mas nem assim demonstrou qualquer reação. Apenas olhava para Isadora com um olhar frio e indiferente.Do lado de fora, ele soltou um suspiro de desprezo:— Eu sabia... Você enlouqueceu de vez.Durante anos, Isadora teve que suportar exatamente esse tipo de atitude. Os olhares de desprezo, as palavras cruéis, as humilhações constantes... Ela vivia sob a sombra do abuso emocional que vinha dele.E o pior? Ela aguentava calada. Como uma tola, nunca havia pensado em revidar. Mas agora... agora era diferente.Ela pegou o salto jogado no chão e, sem hesitar, lançou com toda a força no rosto dele. Já não fazia questão de discutir, de explicar. Só queria extravasar tudo o que estava engasgado no peito.Aquela raiva acumulada durante anos precisava sair de algum jeito.Olavo já não conseguia mais manter a pose e acabou virando de costas, completamente descomposto. Ainda teve a audácia de gritar antes de sair:— Você está insuportável, I
Brindou a Outra, Enterrei o Passado Capítulo 144
Se ela não soubesse que a morte de Aline tinha ligação com ele, já teria largado tudo do Grupo Carvalho sem pestanejar. Mas agora, não deixaria passar nem um centavo.— Sonha, Olavo!Ele soltou um riso frio e empurrou com força o ombro de Isadora, jogando-a de volta no sofá.Logo em seguida, um maço de documentos foi atirado com brutalidade na direção dela:— Assina. Você vai ser a gerente do projeto.Uma folha cortou de leve seu rosto. Não foi profundo, mas o sangue escorreu.Ela soltou um gemido leve de dor e pegou os papéis com cuidado. Depois de confirmar que estava tudo certo, assinou com firmeza.Abriu a gaveta, tirou a carta de perdão que já havia preparado e a entregou:— Um troco justo.A troca parecia simples, quase fria. Mas ao ver o documento pronto, Olavo ficou visivelmente irritado.— Você tinha tanta certeza assim de que eu aceitaria?Isadora levantou o rosto, sem um pingo de paciência:— Não tenta bancar o arrependido, Olavo. Você não fez isso por mim, né? Se quiser atu
Brindou a Outra, Enterrei o Passado Capítulo 143
No hospital.Após a reanimação, Tereza finalmente saiu do risco de morte. O médico responsável olhou para Olavo com preocupação e falou, sem muita esperança:— Sr. Olavo, a situação dela não está nada boa. O quadro se agravou muito desde a última vez. Se continuar assim, temo que a tendência suicida dela piore ainda mais.Olavo respondeu, apertando a mão de Tereza com carinho:— Vou resolver isso.Nos últimos tempos, devido às confusões causadas por Isadora, ele realmente havia negligenciado Tereza. Ele sabia que a culpa era dele.Pouco depois, Tereza abriu os olhos devagar. Mal conseguiu falar, lágrimas começaram a escorrer:— Olavo, me desculpa.Ao ouvir o pedido de desculpas, Olavo sentiu uma culpa enorme. Ele esticou a mão e tocou delicadamente o rosto dela, dizendo com voz macia:— Boba… você não fez nada errado. Não precisa pedir desculpas.— Não, a culpa é minha... toda minha. Isadora tem todo o direito de me odiar, porque fui eu quem roubou você dela.As lágrimas caíam com forç
Brindou a Outra, Enterrei o Passado Capítulo 142
Isadora estava na porta com uma pasta na mão, esperando a assinatura. Ao vê-los tão próximos, achou tudo ridículo. Sem dizer nada, apenas levantou o documento e falou friamente:— Sr. Olavo, preciso da sua assinatura.A postura impessoal dela foi o estopim para a fúria de Olavo.— Isadora, você é muito cruel! Está cega? Não vê que Tereza está sangrando?Ele rosnou entre os dentes, o olhar cheio de raiva.— Se você não tivesse dificultado tudo, ela não teria recaído na depressão e feito isso consigo mesma! É isso que você quer, não é? Só vai sossegar quando ela morrer?Isadora olhou para Tereza, tremendo nos braços de Olavo, e sentiu um desprezo profundo.Ela nunca teve um momento sequer de cuidado vindo dele. Nunca recebeu um olhar de preocupação, muito menos um gesto de carinho. Tudo o que escutava eram críticas e desprezo. Ainda assim, amou esse homem por anos como uma tola.Agora, ao lembrar disso, só conseguia rir de si mesma.No passado, diante de ataques como esse, ela abaixaria
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