Samuel tentou afastar a mão de Lisandra, mas ela o abraçou com ainda mais força.— Samuel, já estamos no quarto... Você ainda quer me afastar? Você não sente desejo por mim?Samuel sentia como se o corpo estivesse em chamas, como se milhares de formigas rastejassem dentro de seus ossos. Era uma sensação insuportável. O corpo curvilíneo de Lisandra, colado ao dele, e as mãos inquietas que percorriam sua pele pareciam capazes de aliviar aquele desconforto, trazer-lhe prazer.— Samuel, eu gosto de verdade de você. Esta noite, vou fazer você se sentir bem. Vamos ficar juntos.A voz de Lisandra saía suave, com um hálito perfumado, enquanto continuava a seduzi-lo.Samuel virou-se e olhou para ela. Lisandra era deslumbrante, uma verdadeira beleza. Na verdade, as mulheres que sempre estiveram ao seu redor eram todas bonitas. Nenhuma delas era feia.Lisandra acariciou o rosto marcado, porém atraente, de Samuel.— Samuel...Ele não afastou a mão dela. Pelo contrário, passou o braço sob seu corpo
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