All Chapters of O Preço da Tentação: Chapter 301 - Chapter 310

Sérgio levantou a mão e roçou de leve a ponta do nariz dela antes de empurrar a porta e entrar no quarto onde Gustavo estava preso.Isabela não fazia ideia do que ele estava tramando.Mas, como Sérgio não dizia nada, ela não ousava se mover. Só conseguiu virar o rosto para observar o que acontecia lá dentro.Sérgio entrou e, com aquele corpo alto e elegante, se jogou no sofá e acendeu um cigarro. Entre a fumaça que se espalhava, ergueu o olhar para Gustavo que estava acima dele.— O Sr. Gustavo ainda não quer falar sobre a noite passada? — Perguntou ele.Gustavo ergueu os olhos para ele. Mesmo depois de ter apanhado a noite inteira, Isabela percebeu claramente que ele não se rendia.Ele soltou uma risada e respondeu:— Sérgio, eu já te falei. Ontem à noite, eu e a Isabela tínhamos combinado. Eu já transei com a Isabela não sei quantas vezes, você acha mesmo que achou um tesouro? Vou te contar, na verdade, você só ficou com o lixo que eu não quis.— É mesmo? — Sérgio deixou escapar um s

Isabela tremeu levemente, mas ainda mantinha uma expressão teimosa no rosto.Sérgio sorriu de leve, com um prazer quase visível nos cantos da boca.Parecia que ele realmente curtia a sensação de ter o destino de outra pessoa nas mãos, como um gato que pega o rato e gosta de brincar um pouco antes de se saciar.Demorou um bom tempo até que Sérgio soltasse a mão devagar.— Já que você disse que não, então vou poupar sua vida por enquanto. — Ele se reclinou um pouco no sofá.Depois, se virou de novo para Isabela, com um leve sorriso no canto da boca, que não se sabia bem se era sério ou provocador.— Afinal, sua vida ainda pode ser útil.Isabela suspirou aliviada por dentro, mas só ela percebia que suas costas estavam suando discretamente. O calor no corpo deixava tudo mais desconfortável.— Então, se não tem mais nada, eu vou indo. — Disse ela, tentando organizar os pensamentos que estavam completamente confusos. Só queria sair dali o mais rápido possível.Mas mal tinha se levantado, Sér

Hanna ainda estava dormindo, quando Isabela entrou no quarto.Provavelmente tinha surtado a noite inteira e ainda bebido, por isso, Hanna dormia como se estivesse morta.Isabela estreitou os olhos e, no instante seguinte, jogou toda a sopa que segurava na cama de Hanna.— Ahhh!!! — Hanna gritou ao acordar de repente.A dor fez seu rosto se contorcer.A sopa já tinha esfriado consideravelmente, não estava quente o suficiente para causar queimaduras graves, mas ainda doía bastante ao cair sobre o corpo.Hanna pulou da cama de dor e, ao se virar, viu Isabela encostada na janela, olhando para ela com calma.A raiva fez seus olhos ficarem vermelhos.— Isabela, você está maluca ou o quê? Por que fez isso comigo?Isabela imitou a expressão inocente de Hanna, com um sorriso sincero no rosto.— Não me acuse injustamente. Papai sempre dizia que a gente tem que se tratar com carinho. Vi que você não tinha levantado ainda e achei que podia estar com fome, então trouxe a sopa para o seu quarto para

— Se você surtar, vai para um hospital psiquiátrico, não venha enlouquecer aqui comigo. Onde o Gustavo está? Como eu ia saber. — Isabela falou com um tom leve, quase flutuante.Mas as palavras foram suficientes para deixar Hanna, que estava fervendo de raiva, quase explodindo.— Mas você acabou de dizer essas coisas, né? Você sabe para onde o Gustavo foi, não é? Você voltou a ficar com o Gustavo ontem à noite? Ele não estava em casa, nem atendia minhas ligações nem respondia minhas mensagens. Foi você que aprontou isso, né?Os olhos de Isabela se estreitaram. Ela olhou para Hanna, que parecia mais burra que uma porta, e só conseguiu rir.Tentar adivinhar algo sobre os outros com base nos próprios pensamentos sujos... Hanna tinha aprendido isso da pior forma.Depois de um momento de silêncio, Isabela sorriu de leve:— Pois é, eu sei. Quer saber?Isabela se virou para Hanna, apoiando a cabeça na mão enquanto a olhava.Hanna rangia os dentes:— Não fica de mistério comigo, fala logo. Onde

Hanna ficou surpresa e negou rapidamente:— Que mentira.— Não estou mentindo, eu ainda tenho seu comprovante de transferência e suas mensagens.O homem empinou o pescoço, teimoso.Hanna olhou para Sérgio, desesperada:— Sr. Sérgio, não é verdade, juro que não é.Mas Nicolas já tinha pegado o celular da bolsa dela e começado a mexer.Em seguida, entregou o aparelho para Sérgio, com um sorriso vitorioso:— Chefe, olha só, essas são as mensagens que a Srta. Hanna enviou para eles.Hanna ficou paralisada. Ela tinha planejado apagar, mas não teve tempo, e Nicolas tinha encontrado antes.O corpo dela tremia, a mente corria a mil: E agora?De repente, ela se lembrou de algo e correu para abraçar a perna de Sérgio:— Sr. Sérgio, será que não dá para fazer um acordo? Se você me deixar ir, pode fazer o que quiser comigo.— Ah é? — Sérgio abaixou a cabeça para olhar Hanna.Ao ver Hanna chorando daquele jeito, quase implorando, ele sentiu certo desdém.Mesmo as duas sendo da família Santiago, a b