Contagem Regressiva para o Divórcio: Cansei de Você! のすべてのチャプター: チャプター 11 - チャプター 20

— O que houve? Está se sentindo mal? Será que você não descansou direito nos últimos dias? Benício, ao perceber que Rafaela não estava bem, largou a taça de vinho e foi até ela, a preocupação evidente em seus olhos. Rafaela, que já estava incomodada com o cheiro de cigarro no ambiente, tossiu brevemente enquanto cobria o nariz com a mão. A poeira acumulada no escritório nos últimos dias também não tinha ajudado. Benício olhou ao redor e percebeu que alguns amigos estavam fumando. Ele franziu o cenho e ordenou: — Rafaela é alérgica ao cheiro de cigarro. Apaguem isso agora. — É, todo mundo, apaga o cigarro. — Outro amigo reforçou. — Quem foi que começou a fumar aqui dentro? — Ah, não acredito. Até fumar agora é proibido? Benício, você é mesmo um sortudo. Por causa da sua esposa, até cigarro você parou de fumar. — Quem disse que ele parou? Vi Benício fumando outro dia. — Provocou Lúcio, com um sorriso malicioso. Fabiano, ao notar o rumo da conversa, lançou um olhar de ad

Além disso, ela não podia garantir que o hospital estaria livre de jornalistas. Se alguém a visse naquele estado, ainda mais acompanhada de Thiago, que era concorrente direto do Grupo Barbosa, não seria necessário esperar até o dia seguinte. As fofocas se espalhariam pela cidade naquela mesma noite. E mesmo que todos soubessem que Pedro havia colocado algo na bebida dela, o que mudaria? Pedro, sendo quem era, com certeza viraria o jogo e a acusaria de tê-lo seduzido de propósito. Se a situação chegasse até a família Barbosa, eles a sacrificariam sem hesitar, tudo para evitar entrar em conflito com a família Torres, que tinha tanto poder quanto eles. Rafaela estava meio deitada na banheira, com o corpo ardendo como se estivesse em chamas. A água gelada, que deveria aliviar o calor, parecia não fazer efeito algum. Ao invés disso, o frio extremo a fazia tremer descontroladamente, deixando-a ainda mais tonta. Ninguém conhecia a gravidade de sua situação melhor do que ela mesma. S

Benício a puxou para seus braços com cuidado, seu rosto marcado por traços firmes agora estava cheio de culpa. — Me desculpe, Rafaela. Foi minha culpa não ter protegido você. Esse desgraçado do Pedro... Vou tratar disso com o avô dele pessoalmente! — Eu só quero dormir um pouco primeiro. Ela sentia como se toda a energia em seu corpo tivesse sido consumida por aquele fogo que parecia queimá-la de dentro para fora. Agora, não tinha forças nem para levantar um dedo. — Tudo bem. — Respondeu Benício suavemente. — Mas antes vou te ajudar a secar o corpo. Se você dormir assim, pode acabar pegando um resfriado. Depois, vou ao shopping comprar uma roupa nova para você vestir. Ele a ajudou a se sentar encostada na cabeceira da cama, mas Rafaela ergueu a mão, indicando que ele parasse. — Me dê a toalha. Eu mesma faço isso. Nesse momento, o celular de Benício começou a vibrar incessantemente. Rafaela olhou para o visor e viu o nome que aparecia na tela: Cíntia. Ela curvou os lábio

Rafaela não estava com paciência para discutir. Ela empurrou a porta do escritório com a mão firme, mas foi interrompida pela voz de Cíntia atrás dela. — Ah, Rafaela, a propósito... Ontem à noite, você está bem? Ouvi do Benício que o Pedro te drogou. Sabe como é, a família Barbosa sempre prezou pela reputação. Mesmo que eu e o Benício confiemos em você, é bom tomar cuidado. Afinal, para uma mulher, manter o nome limpo é algo muito importante. O tom de Cíntia subiu de propósito, chamando a atenção de todos os colegas ao redor. Os olhares se voltaram para Rafaela, curiosos e cheios de julgamento. A mão de Rafaela, que segurava a maçaneta da porta, ficou tensa, com os tendões saltados. Ela franziu as sobrancelhas, sentindo uma fúria contida. Benício tinha mesmo contado para Cíntia sobre o que aconteceu com Pedro? Ele não pensou, nem por um segundo, no impacto que isso teria na sua dignidade? Ele sequer levou em consideração que, ao espalhar algo tão delicado, poderia acabar com

— Deixa pra lá. Sua empresa está tão ocupada, eu posso ir sozinha. — Disse Rafaela, com a voz fria e sem emoção. O que adiantava ele ir? Se sua mãe soubesse como ele era agora, provavelmente não descansaria em paz onde quer que estivesse. Mas Benício sempre demonstrava respeito pela mãe dela. Ele balançou a cabeça com firmeza, insistindo: — Não, amanhã é o aniversário de morte da sua mãe. Eu vou arranjar tempo e estarei lá! Rafaela abriu a porta do escritório e respondeu com indiferença: — Faz o que quiser. Quando estava prestes a sair, seu olhar se desviou para o lado, encontrando Cíntia parada ali. Rafaela ergueu uma sobrancelha, a expressão carregada de sarcasmo. — Cíntia, você não vai? Cíntia apontou para os documentos do projeto Projeto Horizonte que havia levado consigo. — Ainda preciso conversar com o Benício sobre os próximos passos do projeto. Rafaela curvou os lábios em um sorriso quase imperceptível, mas o brilho de desprezo em seus olhos era impossível d