Lucas não achava que fosse viável.Afinal, como amigo, ele não ficaria parado vendo Henrique fazer alguma loucura com os dois bebês.Assim que nasceram, eram duas vidinhas de verdade, cheias de variáveis incontroláveis.Mesmo sendo o Henrique, ele não ousaria fazer o que bem entendesse, porque, se o Lucas não conseguisse impedir, o Avô ainda estava ali.Qualquer pessoa que gostasse dos bebês se tornaria um obstáculo para o Henrique.Claro, o Lucas não podia negar que Henrique sempre o surpreendia.Era capaz de disputar, de roubar, de ir até o fim.O Lucas ainda lembrava. No aniversário do Avô, quando viu Dante e Luana de mãos dadas, o fôlego dele simplesmente acabou.Foi como aceitar o destino de repente, ele tinha até planejado como conquistar a Luana, mas antes de agir, o final já tinha sido decretado.Até hoje, Lucas lamentava não ter se movido antes.Depois, ele viu Henrique desmoronar. Viu ele se humilhar. Viu ele quebrado, corroído, sem comer nem beber, febril, entregue à decadê
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