Emilly foi puxada para fora do restaurante por Mateus, que caminhava a passos largos, fazendo-a tropeçar atrás dele para acompanhá-lo.Emilly franziu a testa.— Mateus, solta a minha mão!Mateus abriu a porta do carro de luxo e a empurrou para o banco do passageiro. Em seguida, contornou o veículo e entrou pelo lado do motorista.O Rolls-Royce acelerava pelas ruas da cidade. Emilly, ainda com a testa franzida, perguntou:— Presidente Mateus, jantou tão rápido assim? Aquela dançarina de vermelho não conseguiu prendê-lo com aquela dança encantadora?Ela realmente não esperava que Mateus fosse ao bar tão de repente, já que, instantes antes, ainda o vira assistindo à apresentação da bela mulher.Com a mão grande, adornada por um relógio caríssimo, repousando sobre o volante, os reflexos dos neons da cidade pintavam o rosto refinado e bonito de Mateus com um brilho sedutor.— Você me viu?Emilly assentiu.— Vi, sim. As mulheres do Presidente Mateus mudam como as estações, sempre uma atrás d
Samuel puxou o cobertor e cobriu o rosto bonito, sem vontade de dizer nada.Era a primeira vez que cometia algo errado e logo fora pego por ela. Que azar inacreditável.Sofia estendeu a mão e puxou o cobertor do rosto dele:— Samuel, fala alguma coisa! Por que você estava vendo esse tipo de vídeo?Agora Samuel estava largado na cama, deitado de forma desleixada. Uma perna longa estava estendida para fora da cama, o corpo inteiro exalava uma preguiça selvagem, um ar de indiferença rebelde.Sofia tentou arrancar o cobertor do rosto dele, e seu corpo macio de garota caiu sobre ele, pressionando-o contra o peito.Samuel simplesmente se entregou:— E daí se eu estava vendo?— Você! — Sofia ficou sem palavras diante da cara de pau dele.Samuel olhou para o rostinho delicado dela:— Você pode sair agora.— Não quero sair.— Então o que você quer?— Eu também quero ver!Os olhos de Samuel se estreitaram; ele esticou a mão para pegar o celular, tentando impedi-la.Mas Sofia já tinha aberto o ví
Esse era um vídeo impróprio, com conteúdo inadequado.Assim que o som estranho começou a tocar, Samuel percebeu imediatamente do que se tratava e desligou o vídeo na hora.Ele mandou uma mensagem para Rodrigo: [Tá querendo confusão.]Rodrigo respondeu, rindo: [Samuel, agora que você tem namorada, está na hora de aprender umas coisinhas... A idade do desejo chegou.]Samuel respondeu: [Vai se ferrar!]Rodrigo não teve coragem de responder novamente.Samuel voltou a estudar o tal Sr. Plínio e, sem perceber, meia hora havia se passado. Ele estava agora deitado na cama, com o braço atrás da cabeça e a mente cheia de pensamentos confusos.Antes, sua mente era tranquila.Mas, depois que conheceu Sofia, tudo ficou um pouco bagunçado.Como se fosse por impulso, Samuel pegou o celular e abriu novamente o vídeo.No quarto ao lado, Sofia e Teresa já estavam deitadas, conversando.Sofia perguntou:— Teresa, sua mãe tem se sentido melhor ultimamente?Teresa assentiu com a cabeça:— Muito melhor. Des
Além disso, ela já tinha tirado o casaco.Sofia disse:— Ah... hum!Sofia ainda queria gritar, mas Samuel estendeu a mão e tampou sua boca, impedindo-a de emitir qualquer som.— Não grite à toa. Minha mãe e minha irmã podem ouvir. Ou você quer que elas venham assistir à cena?Sofia piscou os olhos amendoados, assustada, olhando para ele. Depois afastou a mão dele:— Não vou gritar mais. Primeiro me coloque no chão.Samuel soltou a mão, e Sofia desceu de cima dele.Mas, ao descer, ela encostou em algo. Não era a primeira vez que sentia aquilo. Curiosa, estendeu a mão:— O que é isso aqui?— Sofia, pare de tocar aí! — Samuel tentou segurar sua mãozinha.Mas Sofia foi mais rápida do que ele. Não deu tempo de impedir.O corpo elegante de Samuel ficou repentinamente tenso, e, no canto dos olhos, surgiu um leve tom avermelhado de desejo.Sofia percebeu tudo logo em seguida. Foi como se sua cabeça explodisse num estrondo. Deu alguns passos para trás, atordoada, os olhos arregalados fixos nele
Sofia olhava para a chuva torrencial lá fora, sem saber como poderia voltar para a escola daquele jeito.Teresa disse:— Irmã, com essa chuva tão forte, não é seguro voltar. Fique aqui para dormir esta noite.Estela concordou:— É mesmo, Sofia. Fique aqui hoje e divida o quarto com a Teresa.Estela gostava muito de Sofia, mas, como uma adulta sensata, sabia manter os limites. De forma alguma permitiria que Sofia dormisse no mesmo quarto que Samuel.Sofia assentiu:— Teresa, então hoje à noite vou depender de você.Teresa, animada, segurou o braço de Sofia com carinho:— Irmã, venha, vou te levar para o quarto. — Sofia entrou no quarto de Teresa, e esta lhe entregou uma camisola. — Irmã, essa roupa é nova. Pode usar.Sofia a recebeu com um sorriso:— Obrigada, Teresa.— Vá tomar banho primeiro, irmã.A casa tinha três quartos pequenos: um para Estela, um para Samuel e um para Teresa. O banheiro era compartilhado por todos.Sofia saiu do quarto segurando a camisola:— Tudo bem, vou tomar
Rodrigo tinha vindo procurar Samuel, mas não esperava encontrá-lo junto com Sofia. Ao ver Sofia de repente, os olhos de Rodrigo ficaram vidrados.Sofia soltou rapidamente a mão de Samuel e sorriu timidamente para Rodrigo:— Olá, meu nome é Sofia.Rodrigo respondeu:— Oi, oi! Eu sou o Rodrigo. Samuel, você está namorando?Samuel negou:— Ela não é minha namorada.Sofia disse:— Sou, sim!Samuel ficou sem palavras.Rodrigo deu uma risada:— Samuel, eu achava que você fosse ficar solteiro para sempre. Você nunca mostrou interesse por meninas, mas agora eu entendi. Não é que você não goste, é só que tem um gosto exigente. Nunca tinha encontrado alguém de quem gostasse. E olha, a Sofia deixa todas aquelas garotas que te paqueravam no passado no chinelo.Samuel largou a espátula e olhou para Rodrigo:— Vamos conversar lá fora.Samuel e Rodrigo saíram.Samuel disse:— Certo, fala logo. O que veio fazer aqui?Rodrigo respondeu:— Samuel, aquele tal do Sr. Plínio que você vem vigiando há tempos