LOGINCasada há cinco anos, Luísa jamais imaginou que o próprio marido teria coragem de pedir que ela o "compartilhasse" com outra mulher. — Ela é muito importante para mim. Quero que você aceite a existência dela. — Disse ele. E ainda completou. — Contanto que você concorde, será para sempre a Sra. Monteiro. Ninguém jamais vai abalar a sua posição. Ela o conheceu quando estava no auge da desgraça. Rodrigo se casou com ela, a mimou, a encheu de cuidados. Luísa sempre acreditou que ninguém poderia amá-la mais do que ele. Mas agora descobria que tudo não passava de uma grande piada. Rodrigo nunca pensou que a mulher que ele havia cuidado com tanto carinho teria a ousadia de pedir o divórcio. Ele não a impediu, cedeu à teimosia dela, certo de que, ao não conseguir viver sem ele, ela voltaria para implorar seu retorno. Mas Luísa, apesar de ter um nome delicado, tinha um gênio forte. Preferiu se chocar contra a vida até sangrar, do que olhar para trás. — Você não consegue ceder, nem uma vez? — Perguntou ele. Mais tarde, Luísa cedeu. E foi justamente nessa vez que desapareceu por completo do mundo dele. Depois disso, Rodrigo, que nunca havia sentido medo antes, descobriu o que era estar aterrorizado. Mais adiante, Luísa apareceu diante dele de braços dados com outro homem. — Luísa, como você pode ser tão cruel? — Com os olhos vermelhos, Rodrigo disse, a encurralando contra a porta, tomado pela loucura da saudade.
View MoreLuísa levou um grande susto com o movimento repentino. No instante em que Rodrigo a segurou pela borda da janela, ela teve a impressão de que estava prestes a cair do 28º andar. Antes que pudesse reagir, ele a puxou de volta para o banheiro e a jogou no chão.Ela estabilizou o corpo para não cair sentada.— Se você realmente não quiser, eu também não vou te forçar. — Henrique desligou a água do chuveiro, olhando para ela com uma expressão complexa, continuando a atuação. — Não precisava ir a um lugar tão perigoso.— Como eu ia saber se vocês iam me forçar ou não? — Luísa ainda sentia calafrios. Olhou para Rodrigo. — Para quem faz essas coisas, forçar alguém a ceder não é nada.Henrique ficou sem palavras. Ele olhou para o homem ao lado. Chegou a esse ponto, não seria melhor acabar com toda a atuação?— Se eu realmente quisesse que ele fizesse alguma coisa com você, você ainda estaria tranquila agora? — Rodrigo avançou passo a passo. Seu corpo alto transmitia uma sensação de opressão.L
No instante em que ela ficou confusa, Rodrigo, diante dela, pegou o celular e fez uma ligação:— Você não disse que gostava? Ela está no quarto. Te dou de presente.— O que você está fazendo? — Luísa sentiu um mau pressentimento subindo pelo corpo.— Você não disse que preferia que fosse outra pessoa e não eu? — Rodrigo guardou o celular. Quando voltou a olhá-la, seu olhar já havia retomado aquela frieza habitual, sem um traço de emoção. — Estou realizando o seu desejo.O coração de Luísa afundou no mesmo instante.Ao ver que ela voltava a sentir medo, a frieza nos olhos de Rodrigo diminuiu.As mãos e os pés de Luísa estavam frios. Ela olhou rapidamente ao redor do quarto, tentando encontrar algo para se defender, mas não havia nada que pudesse servir como arma, nem nada que a ajudasse a fugir.Pouco depois, passos soaram do lado de fora da suíte. A porta do quarto foi aberta por fora, e quem entrou foi Henrique, voltando.— Aqui está, é toda sua. — Rodrigo lançou um olhar para o rosto
— Quando se acalmar, a gente continua. — Rodrigo ignorou suas emoções, deixando seus longos dedos sobre os botões do paletó. Diante dela, desabotoou o casaco de um lado só e jogou a roupa no chão, sem cerimônia.— O que você quer fazer? — Luísa recuou automaticamente, cheia de alerta.— O que você acha que um homem e uma mulher podem fazer numa cama? — Rodrigo se aproximou dela, seu corpo alto quase a cobrindo por completo.Luísa só podia tentar escapar. Mas toda a suíte estava trancada por Rodrigo, mesmo que ela tentasse fugir, não chegaria a lugar nenhum.— Você já tem a Tatiana. — Disse Luísa, encurralada contra a parede, sem ter mais para onde recuar. — Por que ainda me persegue?— Você entendeu errado uma coisa. — Rodrigo disse, tentando alertá-la gentilmente.Os olhos de Luísa ardiam de raiva.— Não sou eu que estou te perseguindo, é você que vive se aproximando de mim, tentando me atrapalhar. — Rodrigo avançava um passo de cada vez, com o rosto impassível como ferro. — Veio ao h
— Você mesmo disse que eu estou louco. — Rodrigo falou devagar, sem pressa.— Espera, você está falando sério? — Henrique não esperava isso dele. — Se for assim, não vou mais te ajudar em nada. Ser vilão e culpado ao mesmo tempo, eu não consigo aguentar.— Grande coisa... — Rodrigo respondeu friamente.Henrique ficou sem palavras.Se não fosse amigo dele, ele já teria sido jogado pela janela há muito tempo.— Leve suas pessoas embora. — Rodrigo ordenou, pensando em Luísa, que provavelmente já estava apavorada no quarto ao lado. — Sem a minha permissão, ninguém pode subir.— Entendido. Não vamos te atrapalhar.— Disse Henrique com um tom irônico, mas ainda assim acrescentou. — Mas você precisa se controlar, a garota realmente parece assustada.Rodrigo lançou-lhe um olhar de canto.— Está bem, está bem, eu não falo mais. Posso ir agora? — Respondeu Henrique rapidamente, percebendo que seria melhor não provocar.Sem hesitar, ele saiu da sala com seus seguranças e assistentes. Só depois que
Luísa olhou na direção de onde vinha a voz. Henrique vestia um terno bem ajustado, e seu rosto gentil e ensolarado trazia um leve sorriso. Ao olhar para ela, seus olhos carregavam um toque de arrependimento, transmitindo uma sensação muito amigável.— Esses seguranças não têm modos, espero que a Srta. Luísa não leve a mal. — Disse Henrique ao entrar, sentando-se na cadeira e servindo-lhe uma xícara de chá. — Venha, sente-se. Vamos conversar sobre o anel.— Eu não quero mais vender. — Luísa respondeu, olhando para o celular que ainda não tinha sinal, pensando em fugir.— Srta. Luísa, é melhor reconsiderar. — Henrique colocou a xícara de chá à sua frente. — Se for por causa do meu atraso e da falta de educação dos seguranças que você desistiu, posso me desculpar.— Não é por isso. Só pensei em guardar como lembrança. — Disse Luísa.— É mesmo? — Henrique passou a mão na xícara, parecendo outra pessoa.— Sim. — Respondeu Luísa.— Então, a Srta. Luísa talvez não me conheça bem o suficiente.
O Sr. José rapidamente arrancou o celular da mão de Bruna.— O que você está fazendo? — Bruna perguntou.— Escolha um. — Disse José, enquanto, com o canto do olho, viu no celular as duas mensagens no topo da lista, marcadas como "coisa boba para compartilhar", apagando-as discretamente e mudando o aparelho de posição.Ele sabia que as mensagens eram de Luísa.Bruna ficou confusa, sem perceber a ação dele.— O que quer dizer com escolher um?— Ou você me escolhe, ou escolhe seu celular. — Disse José, firme, sem deixar dúvida.— Claro que escolho o meu celular! — Bruna se levantou e pegou o aparelho. — Se eu escolher você, imagina o que as suas namoradinhas vão falar sobre mim.José não respondeu.Bruna, indiferente à vida amorosa deles, só queria ficar sozinha.— Se não é nada importante, vou indo.— Espere. — José, hesitante, ao se lembrar das instruções que recebeu, continuou. — Você está sabendo sobre o divórcio de Luísa e Rodrigo?— Sei, e daí? — Bruna respondeu naturalmente.— Tent






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