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Capítulo 353

Autor: Lua Santiago
Depois de comerem alguma coisa no topo da montanha, todos começaram a descer.

Descer a montanha era um pouco mais fácil do que subi-la. Várias pessoas conversavam e riam ao longo do caminho, mantendo um clima relativamente harmonioso. Apenas Naiara seguia à frente do grupo, sem se integrar aos demais.

Quando chegaram à metade do caminho, de repente se ouviu um grito dela, e seu corpo desabou no chão. Todos se assustaram e correram imediatamente em sua direção.

— Professora Naiara, você está bem?

— Está tudo certo com você?

As perguntas aflitas surgiram de todos os lados. Alguns até estenderam a mão para ajudá-la a se levantar.

— Esperem um pouco. — O rosto de Naiara estava pálido de dor. — Não me toquem ainda. Acho que não vou conseguir firmar o pé.

Ao ouvirem isso, as expressões de todos mudaram ligeiramente.

— Deixa eu dar uma olhada.

Naquele momento, Raíssa surgiu da multidão e se agachou à frente dela, estendendo a mão para tirar seu calçado. Ao ver que era Raíssa, a contrariedade
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  • Paixão Proibida: O Professor e a Esposa Delicada   Capítulo 355

    Depois que a família de Naiara chegou, Raíssa e Alexandre saíram do hospital de mãos dadas.Na porta do consultório de cirurgia cardíaca, Paulo espiava para dentro. Um dos médicos da equipe o viu e sorriu com um olhar sugestivo:— A Dra. Josiane saiu para uma cirurgia.O fato de Paulo gostar de Josiane era um segredo amplamente conhecido. Ao vê-lo espiando daquela forma, todos presumiram que ele estava ali para procurá-la.— Não vim atrás da Dra. Josiane. Onde está a Dra. Raíssa?— A Dra. Raíssa? — O médico da cirurgia cardíaca demonstrou surpresa. — Ela está de folga hoje. Por que está procurando por ela?— De folga, é? — O semblante de Paulo demonstrava decepção, mas ele logo acenou com a mão. — Não é nada importante. Volto outro dia.Paulo se afastou do setor de cirurgia cardíaca. Assim que saiu, as enfermeiras do posto de enfermagem, que não conseguiam conter a curiosidade, espiaram discretamente na direção por onde ele tinha ido, com os olhos atentos e cheios de curiosidade.— Cho

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    — Você quer água? Se quiser, posso pegar para você. — Raíssa perguntou.Naiara a encarou por alguns segundos, mas não respondeu à pergunta. Em vez disso, disse:— Você deve saber que eu gosto do professor Alexandre.O assunto foi colocado diretamente entre as duas, mas Raíssa permaneceu serena e apenas assentiu com a cabeça:— Eu sei.— E você não se importa?Raíssa deu um leve sorriso:— Um pouco.— Então por que ainda assim está me ajudando?— Fazer o quê? Sou médica, isso é um instinto profissional. Além disso, você é colega do Alexandre.Naiara a olhou de forma estranha, como se não acreditasse completamente no que ela dizia. Raíssa, no entanto, não se irritou e manteve o sorriso no rosto:— É claro que você estar interessada no Alexandre, mesmo sabendo que ele é casado, é errado. Mas, se o Alexandre, sabendo que é casado, ainda assim se envolve com outras mulheres, o problema seria ainda mais grave com ele. Eu acredito que, nesses cinco anos em que estive ausente, você não foi a ú

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    Felipe se defendeu:— Como assim forçado? O professor Alexandre sempre tem essa expressão nas fotos!Logo em seguida, ele se lembrou de que, quando tirava fotos de Alexandre e Raíssa, ele não fazia aquela expressão. Isso o deixou profundamente magoado por dentro."Meu ídolo me despreza... Que tristeza."Após a sessão de fotos, Raíssa procurou um banco de pedra e se sentou. Alexandre logo se acomodou ao lado dela, pegando o leque de sua mão para abaná-la.Havia suor em sua testa, alguns fios de cabelo estavam úmidos e caíam sobre sua fronte. O rosto claro assumia um leve tom avermelhado, parecendo delicado como uma flor.De forma natural, Alexandre afastou os fios de cabelo de sua testa, os prendendo atrás da orelha, e continuou a abaná-la enquanto perguntava:— Esqueci de te perguntar... Por que cortou o cabelo?O comprimento estava um pouco mais curto do que cinco anos antes. Ao prendê-lo, alguns fios escapavam do elástico.— Para economizar tempo na hora de arrumar. Antes era ainda m

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    Depois de comerem algo para repor as energias, o grupo continuou a escalada. Quando já tinham se distanciado um pouco dos outros, Raíssa zombou:— Professor Alexandre, o que está acontecendo? Com esse calor todo, por que não tira o casaco?Havia um brilho malicioso em seus olhos. Ao terminar a frase, ela ainda puxou de propósito o zíper do casaco dele."A ousadia dela está crescendo cada vez mais."O olhar de Alexandre oscilou levemente, mas ele, surpreendentemente, não a impediu. Raíssa ainda colocou as mãos na gola da roupa dele. Ao perceber que ele não reagia, ficou, por um momento, um pouco sem jeito.— Vai, puxa. — Disse Alexandre, olhando diretamente para ela. — Assim todo mundo pode ver as marcas de mordida que você deixou.Raíssa, que queria apenas provocá-lo um pouco, sentiu como se tivesse socado algodão. Sua respiração travou e, imediatamente, ela o olhou com raiva e vergonha nos olhos.— Não brinco mais com você. — Depois disso, ela acelerou o passo, deixando Alexandre para

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    — Fique tranquila, nós não vamos ser os últimos. — O tom de Alexandre era cheio de certeza. Raíssa, no entanto, não conseguia compartilhar da mesma confiança.Eles conversavam entre si, sem perceber que estavam sendo observados o tempo todo. Desde o começo, o olhar de Naiara não se afastou deles. Ela os observava brincando, conversando baixinho e agindo de forma íntima, algo que jamais tinha visto em Alexandre.Aos olhos de todos, Alexandre sempre foi alguém equilibrado, cortês e educado, um homem maduro e sensato. Mas, diante daquela garota, ele sorria mais, lançava a ela olhares carinhosos e até parecia um pouco infantil. Era um comportamento reservado somente àquela garota.Mesmo assim, Naiara não conseguia evitar um certo incômodo. Ela se via igualmente capaz, mas aquela garota tinha a vantagem de ter chegado primeiro. Se não tivessem se conhecido antes, talvez Alexandre nem tivesse se envolvido com ela.Naiara acreditava que o professor Alexandre era um homem de princípios e limit

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