— Isadora, é você? Você finalmente voltou?Olavo olhava para Tereza, os olhos perdidos, a voz trêmula.O corpo de Tereza estremeceu por um instante, o olhar denunciando um pouco de medo, mas logo recuperou a calma. Com suavidade, abraçou Olavo e falou baixinho:— Ah, Olavo, sou eu, sou a Tereza. Você não se lembra de mim?Olavo respondeu, teimoso, com dor e luta nos olhos:— Tereza? Não... você é a Isadora, é a minha Isadora. Por que você me abandonou? Você sabe o quanto eu sentia sua falta?O rosto de Tereza escureceu, os olhos faiscando de inveja. Ela não esperava que, mesmo assim, Olavo ainda pensasse na Isadora.De repente, Olavo a empurrou para longe, com expressão cheia de dor e desespero:— Não, você não é ela. Você não é a minha Isadora! Isadora, onde você está? Por que me deixou? Volte para mim, por favor!Tereza caiu no chão, sentindo o pulso bater forte contra a quina da mesa, uma dor aguda atravessando o braço. Olhou para a expressão sofrida de Olavo, tomada por raiva e fru
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