Me mudei pra um novo apê alugado, tentando, aos poucos, me recompor.Durante esse tempo, Guilherme me mandou várias mensagens.Mas eu só respondia quando ele perguntava sobre minha saúde. E, mesmo assim, com frases curtas.Ele chegou a me chamar pra conversar.Pensei muito… mas não aceitei.Tinha medo de perder o controle assim que visse ele. Medo de querer abraçar, beijar, me jogar nos braços dele.Medo de querer ele só pra mim.Eu sabia, com uma clareza cruel: todo sonho doce tem hora pra acabar.Guilherme nunca me pressionou. Nem insistiu.Às vezes, eu stalkeava as redes dele.Postava pouco. Quando postava, era sempre ele correndo — de manhã ou de noite.E eu… parecia uma maluca. Ampliava as fotos ao máximo. Observava cada traço dele com fome nos olhos.No trabalho, as coisas começaram a desandar.Eu sentia, lá no fundo, que talvez o Valentim tivesse metido a mão nisso.Mas não podia me dar o luxo de sair. Só restava aguentar.Quando o salário começou a cair e a pressão quase me esm
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