Todos os capítulos de A Guerreira Virou Imperatriz: Vinganças e Intrigas: Capítulo 81 - Capítulo 90

O Príncipe Roy, sempre humilde e gentil, costumava tratar todos com cordialidade. Nos últimos dias, ele também vinha investigando o incidente na Arena de Equitação Imperial, e os criados de lá lhe contaram tudo sem esconder nada.— Descobri que o responsável original pela organização do local ficou gravemente doente de última hora, e a tarefa foi então repassada a outro. No dia do evento, quem cuidou da limpeza do campo foi o eunuco Hélio. Após o ocorrido, ele afirmou com veemência que não sabia de onde vieram aquelas pedras, e disse até ter ouvido sons de movimentação durante a madrugada, tentando me confundir nas investigações. Mas, na verdade, tem testemunhas que viram ele voltando tarde por vários dias antes da partida, além de proibir qualquer um de se aproximar da Arena. Isso mostra que ele é altamente suspeito.Príncipe Roy, por não ter autoridade para administrar os assuntos internos do palácio, mesmo tendo essas pistas, só podia reportar primeiro ao Imperador.Ao ouvir o relat

A voz do Imperador soou grave, como se ficasse suspensa no ar, carregada de escuridão e impaciência:— Você quer dizer que foi a Esposa Imperial quem manipulou tudo por trás?Íris foi puxada bruscamente, mas logo se recompôs. "Ele realmente se importa com a Felícia, e não permite que ninguém a difame, que ironia. "— Apenas suspeito. Acreditar ou não, investigar ou não, tudo depende de Vossa Majestade.Um sorriso frio e sarcástico surgiu nos lábios de Mateus."Ela sempre aparenta respeito, mas o que realmente pensa? Acha que eu não percebia o sentido oculto em suas palavras? "— Você já foi ver o estado da Esposa Imperial? Ela suporta a dor dia e noite por causa do remédio que você deu, e você ainda acusa ela? Será que ela é tola assim, querendo prejudicar os outros e se prejudicando? Eu acho que a verdadeira culpada é você!As pupilas de Íris se contraíram, mas ela não se defendeu imediatamente.Mateus fixou o olhar nela firmemente, continuando a falar:— Depois do caso com Salomão, e

Íris queimou a mensagem secreta, o brilho do fogo refletindo em seus olhos como chamas ardentes, semelhantes ao fogo do inferno, prontas para devorar todo o mal assim que o momento chegasse.— Felícia é meticulosa e domina a arte de controlar as pessoas. De Salomão ao Hélio, mesmo diante da morte, essas pessoas preferem morrer a traí-la. Então, no caso dos bandidos das montanhas, só podemos considerá-la suspeita, porque não há provas concretas. É compreensível que o Imperador escolha acreditar em Felícia. O que devemos fazer é juntar pouco a pouco as provas contra ela. Gota a gota, até formar um rio. Desta vez foi aquela serva, mas ainda vão vir outras. Um dia a cadeia de evidências vai estar completa e Felícia vai ficar sem defesa. Naquele momento, o Imperador não vai poder mais protegê-la.Isso exigiria mais tempo do que simplesmente matá-la de imediato. Mas, se deixarem Felícia morrer facilmente, não aliviaria o rancor, e a verdade permaneceria oculta. "Se for assim, o quão injustiç

Os guardas do Palácio Calistela bloqueavam a porta.— Imperatriz, perdoe! A Esposa Imperial deu ordem, está recebendo um convidado importante, ninguém pode...Antes que pudesse terminar, os olhos calmos e profundos de Íris brilharam com um frio cortante e ela interrompeu:— Se não quiser morrer, desapareçam daqui!Então, uma voz calma e sedutora ecoou de dentro do salão:— É a Imperatriz que chegou? Me perdoe pela gravidade da minha lesão, não posso recebê-la na porta pessoalmente. Um bando de sem noções, como ousam barrar a Imperatriz? Vou ter que punir vocês severamente!Os guardas lá fora recuaram e saudaram Íris com respeito:— Imperatriz, por favor.Dentro do salão, Íris primeiro viu sua mãe, Dalia.Depois, seus olhos pousaram em Felícia, sentada no trono, com um sorriso que parecia amável, mas que na verdade era frio e venenoso como uma serpente.Felícia disse:— Eu estava justamente perguntando à Sra. Dalia sobre como educar filhos, e a Imperatriz já chegou na hora certa.Dalia

No Palácio Calistela.O sol acabara de se pôr e os ferimentos de Felícia começaram a doer. A dor era tamanha que ela rangia os dentes, cada respiração parecia rasgar sua carne."Dói demais!"Logo, Felícia já estava tão tomada pela dor que sua consciência começou a falhar. Suando em bicas, ela agarrou Vera com força e a repreendeu furiosamente:— O remédio! Dê logo o remédio para aliviar a dor! Quer me matar de dor?Vera tentou acalmá-la:— O Médico Imperial disse que só depois de eliminar toda a Essência da Alma Presa é que a senhora pode tomar os analgésicos. Tenha um pouco de paciência, Esposa Imperial.Vera também sofria. Sempre saía com os braços arranhados de tanto que a senhora os apertava. A dor era realmente insuportável.Meia hora depois, Felícia estava coberta de suor, exausta, recostada na cama. Vera cuidadosamente tentou lhe dar o remédio.Mas Felícia ergueu o braço e o jogou longe.— Inúteis... Bando de imprestáveis! Aqueles Médicos Imperiais estão me fazendo sofrer de pro