— Também achei o o vídeo da câmera de segurança da sua casa. Dá pra ver claramente o colar sendo jogado pela janela.Mandei gente procurar ali por perto, mas já faz dias. Não sei se ainda vai dar pra encontrar.O rosto de Caio se desfez. Ele tentava manter a calma, mas estava por um fio.— Entendi. E tem mais uma coisa... faz tempo, mas por favor, me ajuda a descobrir a verdade.Caio estava quebrado. Sentou-se no chão, sem conseguir processar tudo aquilo.Será que, naquele momento, ele pensava no que me faltou no último instante?Apenas uma frase. “Eu acredito em você.”Mas ele não disse. E foi essa ausência que me empurrou no fim.Caio ficou horas olhando minhas coisas, revirando cada detalhe, relendo cada linha. Até que encontrou os bilhetes escondidos dentro do ursinho. E então, ela desabou de vez.“Caio, eu quero ir pra casa! Tá doendo muito! Caio! Meu corpo tá cheio de machucado, tá feio, tá doendo.”“Caio, eu vou morrer? Tô com fome… quero comida que você faz. Tô trancada no quar
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