All Chapters of Paixão Proibida: O Professor e a Esposa Delicada: Chapter 101 - Chapter 110

Alexandre observava a expressão dela desde o momento em que abriu a caixa e, como esperava, viu um sorriso de alegria surgir em seu rosto.— Obrigada, professor Alexandre, eu gostei muito.Alexandre se sentiu satisfeito, esboçando um leve sorriso:— Experimente colocar.Raíssa retirou a pulseira e, ao se preparar para colocá-la, hesitou por um instante, como se estivesse reunindo coragem, e estendeu a pulseira para ele:— Você pode me ajudar a colocar?O olhar dela expressava plena expectativa.Alexandre ficou surpreso por um momento, então estendeu a mão para pegar a pulseira:— Claro.A pulseira de brilho suave realçava os contornos definidos dos dedos dele. Embora a palma de sua mão estivesse envolta por uma bandagem, isso não comprometeu em nada a elegância do gesto.Durante o processo de colocar a pulseira, inevitavelmente houve algum contato entre as peles deles, como se penas suaves tivessem roçado de leve.A respiração de Raíssa se tornou, sem que ela percebesse, mais suave.Al

— As coisas sempre precisaram ser resolvidas, fugir não é a solução. O surgimento de um problema não é o ponto crucial, mas sim a forma como lidamos com a situação.As palavras casuais de Alexandre surpreenderam um pouco Raíssa.Com Alexandre, Raíssa sempre aprendia muito, não apenas em relação ao conhecimento, mas também ao modo como ele encarava as situações e a seus valores pessoais.Ele demonstrava ponderação e serenidade, como se qualquer situação diante dele se tornasse insignificante, lidando com tudo de maneira calma e sem qualquer sinal de nervosismo.Ao perceber o silêncio de Raíssa, Alexandre imaginou que ela ainda estivesse preocupada, então disse:— Não se preocupe, estou aqui com você.Raíssa fixou o olhar no belo perfil dele e, de repente, sentiu uma grande confiança surgir dentro de si:— Está bem....No fim de semana, antes de irem à Mansão dos Freitas, Alexandre levou Raíssa ao supermercado.Quando viu Alexandre pegar várias garrafas de vinho que custavam milhares de

Raíssa não esperava que a situação fosse terminar de maneira pacífica, então simplesmente ignorou tudo e falou diretamente:— Não é assim? Depois que nasce, não precisa se preocupar. Se for filha, melhor ainda: só precisa dar comida e roupa, não precisa cuidar de mais nada. Se ela não obedece na escola, eu dou um tapa nela, falo para não me causar problemas e, depois disso, ela me escuta. Mesmo que sofra alguma injustiça, não vai me contar.Malena, era claro, percebeu que Raíssa estava sendo sarcástica com ela e, imediatamente, ficou furiosa. Pegou a vassoura ao lado e a ergueu na direção dela:— Você é mesmo muito atrevida.Alexandre, ao ver a cena, se colocou à frente de Raíssa para protegê-la.No entanto, Raíssa não se importou, desviou dele e foi diretamente ao encontro daquela vassoura:— Se tem coragem, pode bater. De qualquer forma, já estou farta de vocês. Quando precisei de vocês, nunca se importaram comigo, agora fingem que é para o meu bem. Seria melhor se me batessem até a

Raíssa exclamou imediatamente, ansiosa:— O que você está fazendo? — Enquanto falava, tentou pegar o cartão de volta.Alexandre a impediu, mantendo um tom de voz calmo:— Me deixe terminar de falar primeiro.A presença dele era tão marcante que dificilmente alguém conseguia desobedecê-lo, e a mão de Raíssa parou no ar.— Embora eu não concorde em medir o valor da Raíssa por dinheiro, esse é a melhor solução naquele momento. — A expressão de Alexandre ficou subitamente mais severa, e até as linhas de seu rosto pareceram endurecer. — Espero que, nos próximos dez anos, vocês não a incomodem, permitindo que ela se dedique integralmente aos estudos e ao trabalho.Malena e Bryan trocaram um olhar.Duzentos mil. Eles tinham trabalhado quase a vida inteira e nunca tinham conseguido juntar tanto dinheiro, nem mesmo o dote para o casamento de uma filha era tão alto em sua região.No fundo, estavam um pouco abalados, mas certamente não cederiam tão facilmente.Bryan disse, com sarcasmo:— Duzento

O olhar de Alexandre estava repleto de compaixão e, por fim, ele a acolheu em seus braços.Raíssa soluçava baixinho em seu peito, seus ombros sacudiam em espasmos.Como se acalmasse uma criança, ele bateu suavemente nas costas dela.Raíssa murmurou, em meio ao choro:— Eu vou chorar por eles pela última vez.Sua voz trazia uma teimosia evidente.— Está bem. — A voz de Alexandre soava suave.— Aqueles duzentos mil, quando eu começar a trabalhar, vou devolver para você. Ou, se preferir, pode até fazer um contrato de empréstimo.Alexandre não esperava que, mesmo naquele momento, ela ainda pensasse nisso.— Não precisava, afinal, isso ainda conta como nosso patrimônio comum de casal.Raíssa percebeu que aquele casamento realmente era vantajoso, de repente, ela passou a ter até patrimônio comum do casal.Raíssa insistiu:— Eu não me importo.Ao ouvir a voz dela embargada pelo choro, Alexandre decidiu não insistir mais."O que ela disser, é o que valie. Vou ouvir tudo que ela falar."Raíssa