Quando Alexandre chegou em casa, a residência estava silenciosa. A luz da sala estava acesa, mas não havia ninguém por ali. Em cima da mesa, havia um desenho, era possível ver que se tratava de uma pessoa, mas era impossível identificar quem era. Ainda assim, Alexandre sabia que era Arthur, desenhado por Kayra.Ao lado, flores feitas com massinha de modelar apresentavam um acabamento rústico, mas transbordavam pureza e inocência infantil.Alexandre sorriu levemente e caminhou até a porta do quarto, que empurrou com cuidado. As duas, mãe e filha, dormiam profundamente, de olhos fechados.Ele abriu o guarda-roupa com todo o cuidado, pegou o pijama e, antes de sair do quarto, fechou a porta com a mesma delicadeza.Depois do banho, Alexandre voltou para o quarto. Parou ao lado da cama, observando por alguns instantes mãe e filha dormindo juntas.No passado, ele dedicava toda a sua energia aos estudos e ao trabalho. Se sentia pleno por dentro, e, naquela época, casamento e filhos pareciam a
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