Diante de tantas pessoas, Luiza permitiu que Ethan a segurasse pelo ombro. Então, Gustavo, diante de todos, a beijou. Lá embaixo, alguém soltou um enorme fogo de artifício. Mas Luiza, claramente, ouvia o som do próprio coração batendo cada vez mais forte, como se fosse explodir de dentro do peito. O homem a pressionou contra a parede, sem deixá-la escapar. Sua voz era abafada, mas firme, como a de uma criança teimosa que se recusa a soltar um doce: — Eu já disse, ele não pode tocar em você. Luiza soltou um suspiro de frustração, mas sua voz saiu fraca, quase sem força, por causa do beijo dele: — Mas encostar por cima da roupa não conta como tocar... Gustavo foi categórico: — Não importa. De repente, lá embaixo, um grito agudo cortou o ar: — Uau! O som fez Luiza se encolher de susto e se agarrar a Gustavo, enterrando o rosto no peito dele. — Olhem só, que lindo aquele fogo de artifício! — Alguém disse, animado. Era apenas sobre os fogos. Luiza respirou fundo, t
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