No terceiro ano de casamento, Luiza Mello finalmente descobriu quem era a verdadeira dona do coração de Ethan Soares: sua cunhada, Gabriela. Na noite da morte do irmão mais velho de Ethan, ele ignorou completamente Luiza, sua esposa, que estava ao seu lado, e defendeu Gabriela sem hesitar. Ele chegou até a tomar um tapa por ela. Luiza sabia que Ethan só havia se casado com ela porque ela era submissa e sabia seu lugar. E, de fato, ela era tão "compreensiva" que até mesmo o divórcio aconteceu sem dar a ele qualquer trabalho. Ethan não sabia que ela já tinha o documento de divórcio em mãos. Ethan não sabia que ela estava prestes a se casar novamente. No dia em que Luiza apresentou ao mundo sua revolucionária cura para o câncer, ela foi aclamada globalmente. Mas enquanto todos aplaudiam, Ethan estava de joelhos, com lágrimas nos olhos, implorando: — Luiza, eu errei. Me perdoa. Volta para mim, por favor. Ele, sempre visto como um cavalheiro perfeito e impecável, agora se curvava, vulnerável, admitindo seus erros. Luiza recuou um passo, e antes que Ethan pudesse se aproximar, um homem poderoso e inalcançável segurou sua cintura. Ele era o CEO mais temido do país e declarou friamente: — Desculpe, Ethan, Ela vai se casar, mas é comigo.
View MoreEle estava tão ocupado que simplesmente esqueceu que ainda tinha uma esposa. Luiza respirou fundo e então virou-se novamente para olhar para ele. — Como você sabe? — Eu adivinhei. Ao perceber que ela nem sequer tentou negar, Ethan não ficou surpreso, mas sentiu como se algo pesado bloqueasse seu peito, dificultando sua respiração. Luiza deu um leve sorriso. — Eu pensei que você nunca fosse perceber. Ele a olhou fixamente, e a sensação de sufocamento fez até suas sobrancelhas se franzirem. — Eu sou um marido tão incompetente assim? — Você é muito competente. — O sorriso de Luiza se ampliou mais, mas seu tom era calmo. — Mas só quando está com a Gabriela. Ele não era um marido competente, mas, sem dúvida, era um amante dedicado. Ela disse isso com seriedade, mas, aos ouvidos de Ethan, soou como uma ironia amarga. Ele soltou um suspiro pesado, tentando aliviar a pressão no peito. — Eu vou pedir para ela sair o mais rápido possível. Assim que isso acontecer, eu vo
Ethan olhou para ela bruscamente, sem desviar os olhos por um segundo sequer. — Também? Quem mais tem o apelido de Lola? Lola era um apelido comum, nada extraordinário. Era normal que mais de uma pessoa o tivesse. Mas o olhar de Ethan sobre Luiza estava cheio de urgência, uma urgência tão evidente que a deixou em alerta. Luiza baixou os olhos suavemente, escondendo qualquer resquício de emoção. — Ninguém. Só achei que esse nome é bem comum. Ela havia visto, naquele mesmo dia, até onde Ethan era capaz de ir para defender Gabriela. Se ele soubesse que Gabriela a havia intimidado no passado, a primeira reação dele, provavelmente, seria tomar o lado de Gabriela. Talvez até a culpasse, dependendo do que Gabriela dissesse para se justificar. Além disso, Luiza nem tinha certeza absoluta sobre o que realmente havia acontecido. Só sabia que aquele colar... Ela pressionou os lábios, enquanto olhava para Ethan com uma expressão inofensiva. — Ethan, o pingente desse colar tem um
Ethan passou os dedos pela mesa, franzindo levemente a testa. — Ela só estava desesperada no momento. — Ela estava mesmo desesperada ou fez tudo de caso pensado? Você já sabe a resposta, não sabe? Luiza admirava a habilidade que Ethan tinha de se enganar. Ela o encarou com os olhos claros e penetrantes. No fim, Ethan foi o primeiro a desviar o olhar, derrotado, e suspirou com um toque de resignação. — Luiza, eu sei que foi um erro dela. Ela não mediu as consequências. Eu posso compensar você por isso... Antes que ele pudesse terminar a frase, o celular dele, que estava sobre a mesa, começou a tocar. Luiza nem precisou olhar para o visor para saber quem era. A expressão de Ethan já dizia tudo: era Gabriela. — Desculpe. Vou atender essa ligação. Luiza curvou os lábios em um sorriso irônico. — Vá em frente. Ele a convidou para jantar, prometeu pedir desculpas, mas os pratos nem haviam chegado e lá estava ele atendendo a ligação da pessoa que tinha causado todo o prob
Cristina não entendeu o significado daquela frase. No entanto, o clima dentro do elevador ficou visivelmente constrangedor. Luiza percebeu a expressão de desconforto no rosto de Ethan e, por um momento, quase achou graça. Mas, ao erguer os olhos, encontrou o olhar direto e penetrante de Gustavo. — Luiza, o projeto não está tão ocupado assim? Não precisa fazer hora extra? Gustavo tinha o hábito de atacar todos sem distinção. Suas palavras carregavam aquele típico tom de um capitalista exigente, como se quisesse que todos trabalhassem até o limite, como bois de carga. Luiza perdeu a vontade de rir. Com um tom sério, respondeu: — O que sobrou pode ser terminado em casa. — Ah. — Gustavo fez que sim com a cabeça, como se estivesse pensando em algo. — Trabalhar em casa depois do expediente? Você ainda tem cabeça pra isso? Não era pra estar cuidando do marido? Luiza era alguém que raramente se sentia constrangida, mas naquele momento desejou que o chão a engolisse ou que pudes
Todo mundo no projeto recebeu sua parte. Rafael chamou todos para irem até o hall pegar os lanches, e Luiza, sabendo da importância de ser sociável, foi também. Ela não esperava que, assim que chegasse, Cristina a puxasse. — Luiza, como você está? Tudo bem depois de ontem à noite? O Gustavo, às vezes, fala daquele jeito. Não leve a sério. — Estou bem... — Luiza respondeu surpresa, sem entender ao certo a intenção dela. — Obrigada pelo lanche da tarde. Era evidente que Gustavo não fazia questão de esconder que não se dava bem com ela. Então, por que Cristina estava sendo tão calorosa? — Por que tanta formalidade? — Cristina sorriu, e depois olhou para os três homens da equipe de medicamentos, dando um aviso. — Vocês não vão desmerecer a Luiza só porque ela é mulher, certo? Quero ver todo mundo colaborando com ela no trabalho. — Cristina. — Luiza pressionou os lábios e disse em um tom baixo. — Na verdade, você não precisa me tratar como uma irmã e cuidar de mim o tempo todo
Luiza levou os dois policiais até a sala de monitoramento, onde Raul já os aguardava. Os policiais assistiram às gravações, e suas expressões mudaram várias vezes. Um deles, após terminar de ver o vídeo, disse: — Sra. Soares, por favor, aguarde um momento... — Tudo bem. Luiza assentiu calmamente, enquanto um dos policiais saiu da sala para fazer uma ligação. Pouco tempo depois, ele retornou e olhou para Luiza com seriedade: — Sra. Soares, o caso foi arquivado. Não precisaremos mais copiar as imagens. Não era difícil entender de quem vinha essa decisão. Raul, por outro lado, ficou genuinamente surpreso. Ele nunca imaginou que Ethan pudesse ser tão cego a ponto de encobrir tudo por Gabriela. Aquilo só confirmava o que o professor Miguel sempre dizia: Ethan não era, nem de longe, alguém à altura de Luiza. Luiza, no entanto, parecia não se abalar. Ela respondeu com indiferença: — Entendido. E, por acaso, eu posso processar a Gabriela por difamação? O policial hesitou,
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