No dia seguinte.Nossa família, nós três, viajou por nove horas de trem e depois mais duas horas de ônibus intermunicipal até finalmente chegarmos à casa da vovó.Assim que chegamos na entrada da vila, vovó já estava lá, segurando um grande cachorro preto para nos receber.— Ai, minha netinha querida, finalmente resolveu vir me ver, hein? Mas como é que ficou ainda mais magrinha?— Vovó, que saudade de você!Eu não consegui me segurar e pulei nos braços de vovó, sentindo o cheiro de sol e carinho que vinha dela, e chorei baixinho algumas vezes.Vovó achou que era medo do cachorro preto e logo a repreendeu.— Leo, para com isso, hein? Não quero que você assuste minha netinha, já pensou?Na mesma hora, parei de chorar e, enxugando as lágrimas, acariciei a cabeça de Leo.— Vovó, não foi nada, só estava com muita saudade sua e do Leo.Mas meu gesto não acalmou Leo, normalmente dócil, ela latia alto para mim e pulava tentando agarrar minha mão com as patas, como se estivesse muito aflita.V
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