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Injustiça Desmascarada: A Revolta de Sílvia Simões
Injustiça Desmascarada: A Revolta de Sílvia Simões
ผู้แต่ง: Justa

Capítulo 1

ผู้เขียน: Justa
Ao meu redor, as vozes das pessoas se misturavam em um burburinho. Só depois de abrir os olhos com dificuldade percebi que não estava morta.

Na verdade, eu tinha renascido.

Apressei-me a pegar o celular e conferir a data: 28 de agosto, véspera da entrega do projeto mais importante da competição.

Outros membros da equipe se aproximaram, me olhando com admiração.

— Sílvia, não é à toa que você foi selecionada diretamente para a competição. Conseguiu resolver até mesmo os problemas mais difíceis. Quando você terminar de revisar o código, já podemos enviar nosso projeto?

O professor orientador também deu tapinhas satisfeitos no meu ombro.

— Sílvia, você se esforçou tanto nesses dias. Graças ao seu trabalho, tenho certeza de que vamos conquistar o primeiro lugar no concurso. E estou certo de que sua vaga no mestrado está garantida.

Um sentimento amargo invadiu o meu coração.

Na minha vida passada, quando fui acusada de plágio, foram justamente meus professores e colegas de equipe que tentaram me defender e esclarecer a verdade.

Mas, infelizmente, suas vozes logo foram sufocadas pela onda de ódio online. Alguns até tiveram seus dados pessoais expostos, sofrendo consequências por minha causa.

Pensando nisso, olhei mais uma vez para o código inacabado no computador. Um calafrio percorreu o meu corpo, e lembranças aterrorizantes inundaram a minha mente.

Se não me falha a memória, eu fiquei acordada até tarde na vida anterior, terminando o código no dia 28, e entreguei empolgada o projeto para a equipe.

No dia seguinte, recebi o aviso de desclassificação obrigatória.

Os organizadores do concurso publicaram um comunicado no site oficial, acusando-me publicamente de plágio. Fui atacada por toda a internet.

— Ela acha que pode trapacear em competição? Que vergonha.

— Plagiadora ordinária, deveria sumir da face da terra!

— Alguém trabalha tanto para criar algo, e vem essa plagiadora e se apropria. É revoltante.

Até mesmo quando eu caminhava normalmente pelo campus, era alvo de olhares de desprezo e insultos na minha frente.

— É aquela que plagiou, não é? Que vergonha para a Universidade A, como ainda tem coragem de aparecer aqui?

— Quando alguém chega a esse ponto, não tem mais limites. Se ela tivesse vergonha na cara, não teria cometido plágio.

— Ouvi dizer que ela queria garantir uma vaga no mestrado, mas acabou recorrendo ao plágio.

Os olhos de todos transbordavam maldade, como se eles desejassem minha morte imediata.

As lembranças cessaram de repente.

Senti um arrepio e, sem pensar, abri o celular e procurei o contato de Mariana Ramos no WhatsApp.

Ela era a "vítima" do meu suposto plágio na vida passada, e também a amiga de infância do meu namorado, Miguel Souza.

Mariana era branca, delicada e adorável, filha de professores universitários, com uma aura de pureza.

Vários rapazes dos cursos de exatas a cortejavam, e seu nome aparecia constantemente nas declarações anônimas das redes sociais do campus.

Já Miguel, meu namorado, enviava presentes e flores diferentes para ela todos os dias. Quando eu descobri, ele explicou que a via apenas como uma irmã, dizendo que eu era ciumenta à toa.

Depois, encontrei conversas dele com colegas de quarto, dizendo que eu era sem graça e sem atrativos, que Mariana era mais charmosa e sabia ser carinhosa, e que se sentia até enjoado ao meu lado.

Eu tentei terminar várias vezes, mas o Miguel sempre implorava, insistia em reatar, parecendo uma pessoa completamente diferente.

Mas passei a ver tudo com clareza quando abri o perfil de Mariana. Na primeira postagem, tinha uma selfie dela cercada por colegas da equipe de engenharia diante do computador.

Na legenda, ela escreveu: “Virando a noite codando com o pessoal. Estou torcendo para conseguirmos um prêmio dessa vez.”

Desconfiada, ampliei as fotos e percebi, chocada, que vários trechos do código eram idênticos aos meus, sem mudar sequer um caractere.

Fiquei paralisada diante da tela. Será que ela realmente pensava como eu?

Afinal, ela publicou a postagem um dia antes de mim.

Ou seja, seu código foi escrito antes do meu.

Mas toda a lógica e a estrutura do meu projeto eram completamente autorais, nunca copiei nada de ninguém.

Por que o código de Mariana era idêntico ao meu? Até o parêntese extra que eu tinha digitado por engano estava lá.

Era assustador demais.

Deitei a cabeça na mesa, a mente um caos, sem conseguir entender o que estava acontecendo.

Mas não podia simplesmente desistir daquela competição.

Não se tratava só de mim, mas também do esforço de todos os membros da equipe. Sair sem explicação os prejudicaria, e eu não teria coragem de decepcioná-los.

Quando a noite caiu, tomei minha decisão.

Não importava o que acontecesse, já que eu tinha uma segunda chance, protegeria todas as pessoas ao meu redor e buscaria justiça para mim mesma!

Levantei a cabeça, olhei para a tela cheia de código, pressionei "deletar" e fechei o computador.
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