Embora tivesse dito que entendia, depois que deixaram a mansão, no caminho de volta para casa, Tatiane parecia completamente abatida.Encostada no banco, sem forças, com os braços cruzados de leve e a cabeça apoiada no encosto, ela olhava pela janela com um olhar vago.Não havia brilho algum em seus olhos.Cansada.Profundamente cansada.O coração, exausto.Cristiano, de vez em quando, olhava para ela pelo retrovisor. Via-a ali, imóvel, silenciosa, encarando o lado de fora e não tentou puxar conversa.De fato, o que ele tinha dito antes fora no calor do momento.No banco da frente, o celular de Cristiano tocou várias vezes. Ele atendeu algumas ligações, mas Tatiane não percebeu nada. Continuou com o olhar preso na paisagem que passava.Só quando o carro estacionou na garagem, e quando Cristiano abriu a porta para ela, Tatiane finalmente voltou a si. Apressou-se em pegar suas coisas e murmurou, educadamente:— Obrigada.Depois, no mesmo tom educado, acrescentou:— Você ainda deve ter tr
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