ログインLogo, André e Eleanora foram até minha casa para fazer o pedido formal.Teodoro e eu marcamos a data do nosso casamento para o início do verão.No dia em que estávamos agendados para tirar nossas fotos de casamento, Madalena entrou em contato comigo.Ela pediu para nos encontrarmos para um café.Ela parecia exausta. — Natan e eu terminamos. Eu dei de ombros. — Você nunca gostou realmente dele, de qualquer forma. Então, ela finalmente abriu o jogo. — Me desculpa. No começo, eu fui atrás do Natan por sua causa. Eu gosto do Teodoro. Eu sempre percebi como ele dirigia até a escola, ficava quieto te observando, mas nunca interferia na sua vida. — Eu tinha um ciúme absurdo. Eu o conheço desde criança e sempre achei que ele fosse frio com todas as garotas. Por que você era a exceção? Eu não aceitava isso, então tentei roubar o cara de quem você gostava. Mas no fim, só acabei empurrando vocês dois ainda mais um para o outro. Inverteu total. — A parte mais irônica é que eu até aceit
— Então é isso. Quando algo vem fácil demais e vai embora sem aviso, é aí que dói de verdade. Nathan abriu os braços, querendo me abraçar.Antes, eu teria corrido direto para ele sem pensar duas vezes. Mas agora, dei um passo para trás, e aquilo o feriu visivelmente.Ainda assim, ele não quis desistir e tentou me puxar mesmo assim.Sua voz falhou, como se estivesse prestes a chorar.— Como eu pude deixar você escapar? Eu fiquei encarando meu celular sem parar nesses dois meses. Eu não queria admitir, mas eu sinto sua falta. Sinto falta de você se agarrando a mim como antes, me mandando fotos idiotas de florzinha na estrada só porque pensou em mim. Mas não importa o quanto eu esperasse… nenhuma mensagem sua chegou. Eu odiava esse jeito dele… só saber amar quando já era tarde demais. Apertei o copo na mão e joguei a água direto no rosto dele.— Agora você ficou sóbrio? — esbravejei.Natan agarrou meu pulso.— Isabela, só olha pra mim por um segundo, por favor? Você não pode me
Natan não deveria ter me chamado de cachorrinha apaixonada, sempre à disposição dele.Eu disse: — E mais uma coisa. Eu fiz porque quis. Ninguém me obrigou. A noite passada foi escolha minha. Já que você gosta da garota mais popular da escola, vá atrás de quem quiser. Mas conseguir mesmo… aí já é outra história. — Pelo que ouvi, a Madelena parece ter uma quedinha pelo seu irmão. Ontem à noite ela estava chorando, implorando para ajudar ele. Sinceramente, por mais que ela tente parecer toda elegante, não é mais refinada do que eu. Natan cambaleou alguns passos para trás, e eu sorri com desprezo.— Não acredita? O corredor do hospital tem câmeras. Vai lá conferir. Mas Nathan não estava preocupado com isso.— V... você veio me ver ontem à noite… não veio? V... você ouviu tudo? Enxuguei as lágrimas teimosas. — Sim, ouvi tudo. Então é assim que eu pareço para você, barata. Natan, eu não vou me humilhar desse jeito de novo. Não vou mais correr atrás de você. Feliz agora? Empurrei
Balancei a cabeça, mantendo o tom frio. — Não é por você. Nathan me analisou dos pés à cabeça, devagar, os olhos se iluminando de surpresa.— Nem tente negar. Uma mulher só se arruma para o homem que quer impressionar. Se não foi por mim, então foi por quem? Ele se recostou, fazendo uma expressão exagerada de alívio. — Aliás, onde você se enfiou ontem à noite? Sorte a sua não ter aparecido, ou eu estaria perdido. Passei por ele sem dar atenção ao seu sorriso convencido e fui direto até Teodoro.Perguntei de forma levemente brincalhona: — Eu estou bonita?Teodoro estava deitado na cama e seus olhos ficaram presos em mim desde o momento em que entrei. — Linda. Um colar de pérolas deixaria sua pele ainda mais radiante.Ele chamou Luan. — Vá pegar o colar de pérolas na segunda gaveta da minha escrivaninha. — Aquele que você arrematou por uma fortuna no leilão do ano passado? O que era pra o Sr. Natan dar de presente de aniversário para a Srta. Isabel, mas nunca foi entregue?
— Teo, não estraga o clima agora. — Provoquei.Peguei o celular, rejeitei a ligação e joguei o aparelho de lado. Depois, enrosquei os braços ao redor do pescoço de Teodoro, inclinando-me para provocá-lo ainda mais.— Teo, não se segure. Hoje à noite, eu vou acompanhar você em tudo o que quiser. A respiração dele falhou, como se alguém tivesse acendido fogo em seu corpo. Sua voz saiu baixa, trêmula de desejo. — Isabela, não me provoca assim. Os lábios dele deslizaram até a minha clavícula, a respiração ficando cada vez mais descompassada.Pisquei para ele. — Você não gosta? — Gosto. É que... parece irreal demais. E, no fundo, eu sei que você só está tentando pagar uma dívida. Mas desejos como os meus nunca ficam satisfeitos. Eu quero mais do que isso. Havia um peso solitário em sua voz que me atingiu fundo.Eu não sabia como responder, então perguntei baixinho: — Teo, por que você sacrificou metade da sua vida para me salvar cinco anos atrás? O Natan é meu amigo de infância
A voz de Teodoro ficou mais baixa, pesada, afiada como um aviso. — É melhor você não se arrepender disso depois. Natan ficou em silêncio por um instante e depois riu. — Arrepender? Nem pensar. Se ela simplesmente parasse de grudar em mim, eu acordaria sorrindo até de pesadelos. Mas é melhor você parar de pensar na Isabela, Teo. Eu posso esquecê-la, mas ela não consegue. No coração dela só tem espaço para mim, pra mais ninguém. Acho que ela está planejando se agarrar a mim para sempre. — Ah, vai mesmo bancar o futuro Rei Alfa dominador e forçar a Isabel a se submeter? Por favor, amor forçado não significa nada. Mesmo que você conquiste o corpo dela, nunca vai conquistar o coração. Pra que insistir?Eu fiquei irritada com a confiança injustificada de Natan.Além disso, tinha medo de Teodoro hesitar de novo e me afastar.Impulsivamente, enrolei meus braços em volta do pescoço de Teodoro e mordi de leve sua orelha.Ele já estava preso em um turbilhão de desejo, como poderia resisti