Semua Bab Noiva do bilionário: nossos votos não importam: Bab 61 - Bab 70

O motor do Maybach silenciou, em forte contraste com os batimentos cardíacos pulsantes no peito de Cathleen. Diante dela, ela estava sentada, congelada, com os olhos fixos na imponente estrutura de vidro que se espalhava na frente deles. A casa era uma visão de extravagância e riqueza, a sua fachada transparente brilhando sob o sol como um palácio de cristal. Cada painel refletia a luz em uma exibição deslumbrante, criando uma ilusão de grandeza e mistério. Era um símbolo de luxo e riquezas escondidas, uma fortaleza de histórias não contadas à espera de serem descobertas.“Um lugar e tanto”, murmurou Cathleen, suas palavras misturadas com o ceticismo de um advogado, seus olhos traçando as linhas onde a modernidade encontra a extravagância.Seu marido mexeu-se desconfortavelmente ao lado dela, seu silêncio era um peso pesado na luxuosa cabine. Ele era um homem simples, ou assim afirmava, nascido da terra e do trabalho. No entanto, aqui estavam eles, olhando para um castelo de vidro que

Cada movimento que Xavier fazia era preciso e calculado, como uma dança bem ensaiada. Apesar de sua aparência robusta, ele manuseou a figura delicada na banheira com cuidado, com os músculos tensos sob o peso. À medida que as gotas de água escorriam por seu corpo, pareciam chiar em sua pele, despertando desejos indesejados que ele tentava desesperadamente afastar. Ele gentilmente a envolveu em uma toalha felpuda, suas grandes mãos envolvendo seu pequeno corpo enquanto o fazia. Com passos cuidadosos, ele a carregou até a cama. Seu toque era gentil e terno, como o de um homem que sabia quebrar e curar corações."Descanse", ele murmurou, mais para si mesmo do que para a forma inconsciente agora esparramada nos lençóis. Ele precisava se distanciar para bloquear a intimidade que não procurava, mas na qual se encontrava preso. O jato forte do chuveiro foi uma bênção. Mas pouco fez para limpar os pensamentos que se agarravam a ele como o perfume de Cathleen. Xavier Knight, o homem que coman

A consciência de Xavier recuperou das profundezas do sono, a excitação de seu corpo contrastava com a quietude do amanhecer. Era um desejo primordial, a dureza desta manhã, mas parecia estranho ao lado da curva quente da forma adormecida de Cathleen. Ele ficou ali por um momento, o silêncio do quarto deles pesando como um veredicto.Ele escorregou dos lençóis, uma sombra movendo-se com uma urgência silenciosa. O ar fresco da sala beijava sua pele, sussurrando segredos que só a solidão poderia guardar. No banheiro, o cheiro forte de anti-séptico o trouxe ainda mais à realidade enquanto ele se aliviava, o som de uma batida constante de tambor contra a porcelana — um lembrete das coisas mundanas da vida, mesmo em meio à agitação interna.Ele encarou seu reflexo, as linhas de seu rosto esculpidas pelos anos e pelo domínio frio. Com as cerdas raspando na mandíbula durante a dança ritualística da escova de dentes sobre os dentes, ele evitou o próprio olhar. Ele não podia permitir-se a intro

Cathleen localizou a condensação no seu copo de água; as gotas de frio contrastavam com o calor que a primeira semana havia prometido. Um mês na casa de férias de Xavier – uma fortaleza reluzente de solidão – e as paredes entre eles só ficaram mais espessas. Os funcionários atarefavam-se na cozinha, e a sua eficiência era um lembrete silencioso da decisão de Xavier de abrir um espaço onde pudesse haver conversa, companheirismo ou algo mais."Seu almoço, Sra. Knight", anunciou o chef, colocando uma salada meticulosamente preparada diante dela.Ela ofereceu um sorriso tenso, sua gratidão genuína, se não pela comida, pelo menos pela presença de outro ser humano. "Obrigado."A cadeira à sua frente permanecia vazia, como acontecia nas últimas três semanas. A ausência de Xavier parecia maior do que sua figura taciturna jamais poderia. Cathleen espetou um tomate cereja, sua casca cedendo com um leve estalo – como a frágil bolha de esperança que ela nutriu ao chegar aqui.Xavier contornou a e

Os dedos de Cathleen percorreram a borda da xícara de porcelana, numa dança delicada de apreensão e determinação. Ao seu redor, o restaurante vibrava com a cadência silenciosa das rotinas matinais, mas dentro de seu peito uma tempestade fervia mais amarga do que o assado escuro que ela sorvia com relutância."Você sabia?" Suas palavras cortaram os murmúrios, os olhos fixados no homem à sua frente.Seu pai, William, olhou para ela com uma resignação cansada que desmentia sua aparência estóica. O ar ficou mais denso entre eles, carregado com o peso das verdades não ditas e o forte cheiro da traição."Você sabia que eu não me casaria com Finn naquele dia, mas com seu tio?" A pergunta pairou no ar, acusatória e exigente. Sua voz estava envolta em veludo, tão autoritária quanto qualquer argumento final que ela proferiu no tribunal.O aceno de William foi quase imperceptível, mas para Cathleen ele rugiu como um trovão. - O Sr. Knight telefonou-me antes do casamento - começou ele, com a voz