— Amor… Eu fui grossa hoje de manhã. Você estava se preocupando comigo e eu não soube valorizar. Não fica bravo comigo, tá? — Disse Patrícia, correndo até ele e conseguindo apenas segurar de leve a mão de Roberto.Ao ouvir o tom sincero dela, o homem finalmente parou, virou-se e a encarou com frieza. Sua voz soou distante:— Eu não tô bravo. Meu gênio é assim mesmo. Patrícia, você não precisa se importar. Se achar chato, pode simplesmente fingir que eu nem existo.— Hã? — Patrícia ficou completamente sem reação.Como assim fingir que ele não existia?Um homem com tanta presença, tão impossível de ignorar, bem na frente dela… Nem que quisesse, conseguiria tratá-lo como ar!Não, não… Pelo tom, ele estava bravo, sim.Sem saída, ela continuou tentando agradá-lo:— Amor, eu… Eu não quis dizer isso…Mas, antes que terminasse a frase, Roberto soltou a mão dela e entrou no carro, deixando-a ali, atônita.Era quase como se o bêbado da história fosse ele, e não ela.Aquele jeito birrento não tin
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