Emilly realmente não esperava que ele voltasse. Há pouco, Monique havia sido tão mimada ao telefone, exigindo que ele a acompanhasse, mas, mesmo assim, ele não foi.Monique sempre fora o xodó do coração dele. Antes, bastava uma ligação dela, mesmo sob efeito de drogas, e ele largava tudo para ir até ela.Essa era a primeira vez que ele não o fazia.Com o temperamento que Monique tinha, era difícil imaginar o quanto ela estaria surtando agora.Mateus a observava.— No que estava pensando agora há pouco?Ele estivera parado atrás dela, vendo-a de cabeça baixa, quieta, como se estivesse imersa em pensamentos.De repente, lembrou-se da garota naquela caverna, anos atrás, tão silenciosa e isolada quanto ela.Despertava nele um instinto de proteção e cuidado.Mateus não entendia por que via naquela Emilly a mesma figura daquela menina do passado.Emilly não quis responder:— Não estava pensando em nada.Mateus não insistiu. Baixou os olhos para sua camisa e calça social, agora molhadas. Quan
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