Semua Bab Após a volta da ex-namorada, a herdeira parou de fingir: Bab 431 - Bab 440

Mateus tinha chegado sozinho e não fazia muito tempo que estava lá quando Inês também chegou.Ao ver Inês, os olhos de Mateus escureceram ligeiramente. Ele parecia querer dizer algo, mas Inês o ignorou completamente e se virou para Júlia.— Júlia, seu irmão não veio hoje?— Ele disse que está a caminho. — Respondeu Júlia.Nesse momento, Inês notou uma dupla ao longe.— Júlia, aquele ali não parece o seu irmão? — Perguntou Inês, cutucando Júlia e apontando na direção deles.Júlia olhou na direção indicada e confirmou:— É ele mesmo.— E quem é aquela mulher ao lado dele? — Inês perguntou, surpresa. — Não me diga que é a namorada universitária dele?Helena, Júlia e Inês trocaram um olhar, claramente surpresas.Poucos instantes depois, Xavier, acompanhado da jovem, aproximou-se do grupo.Mateus sorriu e quebrou o silêncio:— Xavier, não vai nos apresentar? Quem é ela?Xavier sorriu de volta, com aquele ar despreocupado que era típico dele.— Esta é a Jennifer, minha namorada.Jennifer era

O labirinto estava mal iluminado, com uma fraca luz vermelha e música de terror ao fundo que fazia os nervos de qualquer um ficarem à flor da pele.Helena e Gabriel caminhavam lado a lado.No começo, Helena estava apenas um pouco assustada, nada comparado ao pavor de Mateus.No entanto, conforme avançavam, de repente, uma “fantasma” caiu do teto sem aviso.Com um vestido vermelho, cabelos desgrenhados e um rosto pálido manchado de lágrimas de sangue, a figura ficou suspensa no ar, encarando Helena diretamente nos olhos.— Ahhhhhh! — Um grito agudo ecoou, e Helena, por reflexo, virou-se e se jogou no peito de Gabriel.Gabriel, com um movimento rápido, afastou a "fantasma" com a palma da mão e abraçou Helena, tentando acalmá-la com a voz baixa e reconfortante:— Está tudo bem, Helena. Não é real, só um cenário, um simples adereço.Nem sequer era uma pessoa fantasiada.Helena, tremendo, continuava escondida no peito de Gabriel.Ele a segurava firme, enquanto acariciava suavemente suas cos

À noite, Mateus os convidou para jantar em um restaurante muito famoso.O restaurante ficava escondido em um jardim com uma charmosa estética baiana. Caminhos de pedras lisas e bem cuidadas serpenteavam pelo local, ladeados por buganvílias em plena floração e palmeiras tropicais. Pequenas casas com varandas de madeira, paredes brancas e telhados de telha vermelha estavam espalhadas pelo terreno, exalando uma atmosfera acolhedora e tipicamente sul-americana.No centro do jardim, havia um lago de águas cristalinas e verdes, onde algumas vitórias-régias flutuavam graciosamente. Peixes tropicais de cores vivas nadavam tranquilamente na água, criando pequenas ondulações suaves na superfície.Uma pequena ponte de madeira atravessava o lago, decorada com pedaços de cerâmica colorida que davam um charme artesanal ao lugar. Quando o grupo chegou, o sol já estava se pondo, e os últimos raios dourados iluminavam o jardim. As buganvílias, as palmeiras e as casas de telhados vermelhos pareciam env

Os dias em Cidade J passaram voando sob as ondas de calor sufocantes de junho.No final do mês, um dos casos do Grupo Costa, que Helena estava representando, tinha audiência marcada.Gabriel e Percival foram ao tribunal para acompanhar o julgamento.Na sala de audiências, silenciosa e repleta de formalidade, Helena ocupava o assento reservado ao advogado da parte autora. Ela vestia um elegante terno cinza-escuro, com cortes impecáveis, que destacava sua postura firme e profissional. Seu rosto carregava uma expressão séria e focada, e o brilho inabalável em seus olhos transmitia uma confiança quase intimidadora, como se ela pudesse enxergar através de qualquer fachada.Quando seus olhos se encontraram com os do advogado da parte adversária, havia em seu olhar uma determinação cortante, que não deixava espaço para dúvidas ou hesitação.Quando chegou sua vez de falar, Helena ergueu a voz clara e firme, com uma lógica impecável e argumentos extremamente bem estruturados.Ela parecia uma jo

Embora falar sobre trabalho fosse apenas uma desculpa para Gabriel convidar Helena para jantar, os outros casos do Grupo Costa ainda não tinham ido a julgamento. Durante a refeição, Helena acabou mencionando esses processos.Gabriel deu uma risadinha suave.— Helena, em um ambiente tão romântico, você só quer falar de trabalho comigo?Helena baixou os olhos, mantendo sua expressão tranquila.— Gabriel, não foi você quem disse que queria conversar sobre os casos?— Tudo bem. — Gabriel arqueou uma sobrancelha, com um sorriso de canto no rosto. — Vamos falar, então.Era melhor do que não ter nada para dizer.Quando Helena começou a falar sobre o trabalho, seus olhos ficaram sérios e focados. Gabriel a observava com atenção, os olhos profundos cheios de ternura. Ele parecia ouvir cada palavra como se aquele jantar realmente tivesse sido marcado para discutir os casos.Helena ficou um pouco surpresa com o comportamento dele e, com um tom de brincadeira, comentou:— Achei que você não tivess