Depois que Tereza saiu chorando, Olavo sentiu o peito apertado, como se algo estivesse entalado ali, sufocando.Sem rumo, ele foi parar em um bar. Luz fraca, música alta, cheiro forte de álcool... só naquele caos ele conseguia esquecer um pouco dos problemas.Bebia sem parar, tentando se anestesiar. Mas, por mais que bebesse, a imagem de Isadora continuava ali, grudada na memória: o sorriso, as lágrimas, o olhar frio e decidido...— Droga... — murmurou, esvaziando mais um copo de uma vez só.Nem ele sabia mais o que estava sentindo. Antes, só sentia desprezo por Isadora... mas agora, bastava fechar os olhos que ela voltava. E o pior: estava começando a sentir falta dela.Enquanto isso, no escritório de Isadora, ela discutia com Zyan os próximos passos.Ela comentou:— Olavo é paranoico por natureza. Podemos usar isso contra ele e fazer com que desconfie da Tereza.— E qual é o plano?Isadora se inclinou levemente, os olhos brilhando com malícia.— É simples...E sussurrou alguns detalh
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