— Juju, está vendo aquele cara te esperando lá embaixo? — Luiza cutucou meu braço, piscando para mim.Me estiquei na janela e, claro, lá estava Afonso, encostado num carro esportivo, com um buquê de flores enorme na mão e o olhar grudado nos andares de cima do prédio. Cada pessoa que passava, ele parava para perguntar se me conhecia, pedindo para avisar que estava ali esperando por mim.— O cara já está aqui faz dias. Seu nome já virou lenda no prédio todo, querida.Revirei os olhos e fechei as cortinas.— Que zica!De repente, a estagiária apareceu, apressada.— Júlia, pessoal da presidência pediu para você subir.Peguei o telefone, e do outro lado, a voz gelada do Sebastião ecoou:— Sobe.Assim que entrei na sala dele, Sebastião me empurrou contra a parede, descendo o rosto até o meu pescoço, quase ronronando.— Amor, ele está me tirando do sério.Passei a mão nos cabelos dele, dando risada.— Está com ciúmes?Ele resmungou, me dando uma mordida leve.— Esses dias estão corridos dema
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