All Chapters of Traído, Fingi Morrer – Até Levarem Minhas Cinzas!: Chapter 11 - Chapter 20

Abílio franziu a testa.Após cair na água, sentia dor no ventre?Pegou Norah no colo e a levou ao hospital.No hospital, Abílio esperou do lado de fora, preocupado.Meia hora depois, o médico saiu.— Doutor, como está? — Abílio perguntou.— A paciente está grávida. Evite lugares cheios!Abílio ficou surpreso.Norah está grávida?O médico, vendo sua expressão, aconselhou:— Jovens como vocês, nem sabem que a namorada está grávida e ainda deixam ela cair na água.— Preste mais atenção.Abílio ia explicar que não era namorado, mas o médico continuou:— Sua namorada está grávida de cinco semanas. Precisa cuidar dela.— Sei que são jovens, querem se divertir, mas agora vai ser pai, não pode ser descuidado.Vendo o sermão, Abílio não interrompeu.Após a consulta, entrou no quarto.Norah, pálida, parecia dormir.Ao ouvir passos, abriu os olhos.Vendo Abílio, ficou alerta, protegendo o ventre.Antes de desmaiar, sentiu dor no ventre, como se o bebê fosse morrer.Abílio, compreendendo, acalmou:

37,1, essa era uma temperatura perfeitamente normal.Ao se lembrar do jeito alegre de Clarice enquanto conversava e ria com Uiara, ele falou em tom grave:– Se não for necessário, não fique se desgastando. Fique em casa e se cuide. O dinheiro eu transferirei pontualmente para você.Assim que terminou de falar, virou-se para sair.– Pare aí! – Uiara, vendo que ele estava prestes a ir embora, rapidamente avançou para bloquear seu caminho.Diante do olhar cada vez mais sombrio de Carlos, ela se pronunciou:– Clarice está esperando o neto da Família Serpa na barriga. Não pode haver nenhum deslize. Você, como pai da criança, deveria ficar para protegê-los de qualquer acidente.Carlos revirou os olhos discretamente. Nunca teve filhos, mas tinha bom senso.Desde que Clarice ficasse quieta em casa, como poderia a criança correr riscos?Ele estava prestes a recusar quando ouviu o grito doloroso de Clarice:– Ah!Carlos imediatamente se virou:– O que foi?Clarice segurou firmemente sua mão:– C

– Hmm... – O monge hesitou, em dificuldade.– Não se preocupe, se me disser como resolver, não te deixarei sair de mãos abanando. – Carlos falou sério.Homens morrem pelo dinheiro, aves pela comida.Mesmo Mestres precisam de dinheiro para viver.– Não é isso. – O monge negou com a cabeça.– Então... – Carlos não entendeu.Clarice tremeu, fingindo desespero:– Se eu perder o bebê, também não quero mais viver!– Meu filho, não posso perdê-lo...– Carlos, pensa numa solução!– Ai... – O monge suspirou.– Tudo bem, já que são sinceros, direi.– Para afastar a desgraça, é preciso um objeto especial, mas não é fácil de obter.Carlos não deu importância:– Diga, farei de tudo para encontrar.O monge sorriu e assentiu:– Já que é tão sincero, serei direto.– Só precisa de uma joia única para colocar em um colar. Se sua esposa usar todos os dias, afastará os maus espíritos e protegerá a criança.Carlos respirou aliviado:– Joia é fácil, mando comprar agora.Pensou que seria algo raro, mas era s

Clarice, franzindo a testa, com ar de pena:– Carlos, caí ao sair de casa hoje, já comecei a ter azar.– O quê? E o bebê? – Carlos se assustou, examinando a barriga com medo.– Tudo bem. – Clarice balançou a cabeça. – Só fiquei assustada.– Que bom. – Carlos respirou aliviado, repreendendo. – Já disse para não sair à toa, faz mal ao bebê.– Sua única tarefa agora é proteger o bebê.Vendo que ele não cedia, Clarice agarrou-lhe a mão, manhosa:– Carlos, não precisa ter tanto cuidado assim.– Com o colar de joias, nosso bebê nascerá seguro e você não precisará viver preocupado.Carlos pensou em Norah e sentiu culpa.– Carlos, por favor? – a voz dela era um apelo ao ouvido. Ele puxou a mão de volta, desviando:– Espere mais um pouco.Clarice tentou insistir, mas desistiu:– Está bem.No shopping, Norah passeava, comprando roupas confortáveis.Ao entrar numa loja de artigos maternos, ouviu uma voz:– Mãe, olha quem está ali.Clarice parou, apontando para a loja.Uiara olhou e se espantou:–

– Quero que coloque o colar pessoalmente no meu escritório.Carlos continuava a respirar fundo, incomodando-a.Desagradada, ela aceitou:– Está bem.No escritório presidencial do Grupo Serpa.Carlos entregou o colar:– Norah, escolha onde colocar.Ela, vendo todos do lado de fora, pôs o colar no canto superior esquerdo da mesa:– Aqui, é bem visível.– Ótimo. – Carlos sorriu, acariciando o rosto dela. – O lugar que Norah escolhe é sempre o melhor.Os funcionários, vendo a cena, murmuravam:– Sr. e Sra. Serpa, depois de três anos, ainda tão apaixonados. Que felizes!– Se eu encontrasse um homem como o Sr. Serpa…– Casal perfeito, só nos resta invejar.Diante de todos, Norah tirou a mão de Carlos do rosto:– Vou indo, trabalhe bem.Saiu, vendo de relance uma sombra no canto, sorrindo friamente.Clarice, você só pode ser amante escondida.Depois que saiu, Clarice apareceu do canto.Correu até a mesa e pôs o colar no pescoço:– Carlos, fico bonita de colar?– Norah não pode saber disso. –