Luana não chegou a perguntar o que queria saber.Afinal, o objetivo dela era só usar Dante, se ele topava, melhor impossível.O motivo de andar de mãos dadas? Nem precisava entender.O importante era o resultado.E esse resultado foi ainda melhor, um homem como Henrique, cheio de arrogância, nunca aguentaria ver ela com outro cara. Ele era o típico orgulhoso que, mesmo não amando, não suportava perder o controle.Por isso, foi perfeito.Dante perguntou, num tom frio:— Quando veio falar comigo, não pensou que ia chegar a esse ponto?Luana hesitou:— Até pensei… mas não levei a sério. Achei que você nunca ia entrar nessa.Na real, nem cogitou!— E por que achou que eu não entraria? O semáforo fechou, Dante parou o carro. Com uma mão apoiada no volante, virou o rosto pra ela, encarando sem nenhuma emoção:— Na sua cabeça, eu sou um cara bom? Por isso acha que nunca faria esse tipo de coisa?E não era só isso, além de ser visto como bom, ele sempre pareceu alguém distante, frio por fora
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