All Chapters of Paixão Proibida: O Professor e a Esposa Delicada: Chapter 21 - Chapter 30

Mesmo após ter tomado café da manhã no dia seguinte, Raíssa ainda pensava em como contaria para Alexandre.Alexandre levou Raíssa até a escola. O carro parou na esquina e ele falou:— A que horas você termina hoje à noite? Eu venho te buscar para irmos para casa juntos.Assim que ouviu isso, Raíssa percebeu que, se não dissesse logo, perderia a oportunidade. Se apressou a responder:— Professor Alexandre, talvez eu precise voltar para casa mais tarde hoje à noite.— O que houve? — Alexandre arqueou as sobrancelhas.— Vou ter aula de reforço à noite. Só devo terminar por volta das dez horas. — Raíssa não era boa em mentir e evitou encarar Alexandre diretamente. — O senhor pode ir para casa antes. Quando terminar, eu volto sozinha.Alexandre ponderou por um instante sobre o que ela disse.Como Raíssa iria estudar à noite, naturalmente os estudos dela viriam em primeiro lugar. Após alguns segundos de reflexão, ele disse:— Coincidentemente, eu também tenho coisas do trabalho para resolver

Helena manteve o rosto fechado:— Laura, o que isso tem a ver com você? Estou perguntando para a Raíssa.— O que quero dizer é exatamente o que ela quer dizer. Quem que vai gostar de participar dessas comemorações de namoro de vocês? Vocês fazem uma festa tão grandiosa e não têm medo de passar vergonha se um dia terminarem? Jovens precisam deixar uma saída para si mesmos.Raíssa nunca foi boa com palavras, e sempre foi Laura quem falava por ela. Às vezes, Raíssa até invejava sua eloquência, pois Laura sempre conseguia rebater até deixar os outros sem resposta.Ela ficou satisfeita ao ver o rosto de Helena alternar entre tons de verde e vermelho.Sem conseguir argumentar com Laura, Helena buscou o apoio de Vagner. Ela puxou a manga dele, irritada:— Fale alguma coisa, vai. A Laura está nos amaldiçoando, dizendo que a gente vai terminar.Vagner também não ficou com uma expressão muito boa:— Laura, por que você precisa ser tão desagradável ao falar?— O que vem agora vai ser ainda pior.

O carro preto de luxo parou discretamente na esquina. Alexandre, provavelmente por tê-la visto chegar, abriu a porta e desceu do carro. Ele ficou sob a luz, sua silhueta alta e esguia parecia envolta por um brilho vitrificado, e o contorno do seu rosto, visto de perfil, era nítido e definido.O coração de Raíssa acelerou e ela, involuntariamente, apressou o passo.Parada diante dele, Raíssa ergueu a cabeça para olhá-lo, sua voz se suavizou sem que percebesse:— Professor Alexandre.Os olhos de Raíssa, sob a luz, pareciam estrelas na noite escura.Alexandre curvou levemente os lábios num sorriso:— Entre no carro. — Os dois entraram no veículo. Alexandre afivelou o cinto de segurança e, ao se lembrar de algo, perguntou. — Está com fome?— Não... — Raíssa mal começou a responder, quando o som do seu estômago ecoou repentinamente no silêncio do carro.~Estômago imprestável, por favor, me dê um pouco de dignidade.~O rosto de Raíssa imediatamente ficou vermelho, ela lançou um olhar furtivo

Ao chegar em casa, Raíssa tomou banho o mais rápido possível e foi diretamente para o escritório estudar. O tempo que tinha para o estudo noturno era dedicado ao trabalho de meio período, então ela só podia aproveitar aquele momento para reforçar o que havia aprendido durante o dia.O tempo passou sem que ela percebesse, até que ouviu batidas na porta.— Vou entrar. — Anunciou a voz de Alexandre.Assim que abriu a porta, Alexandre viu Raíssa sentada à escrivaninha, com vários livros abertos à sua frente e uma caneta na mão, escrevendo algo que ele não conseguiu identificar.Uma luz suave a envolvia, e seu olhar transmitia concentração e seriedade, toda a sua atenção estava nos livros.Alexandre colocou o leite quente sobre a mesa dela e falou em tom gentil:— Não esquece de tomar o leite.Raíssa estava absorta em seus próprios pensamentos. Ao ouvir as palavras dele, ela assentiu distraidamente:— Está bem.Alexandre abaixou os olhos e percebeu que o livro aberto à sua frente mostrava u

Nos dias seguintes, Raíssa manteve a mesma rotina de antes: durante o dia, assistia às aulas quando tinha, e, quando não tinha, ficava na biblioteca. À noite, fazia trabalhos extras na cafeteria, e às dez horas Alexandre ia buscá-la. Exceto pelo cuidado extremo para evitar que Alexandre descobrisse seu trabalho extra, a vida de Raíssa seguia relativamente plena e prazerosa.— Desse jeito, vivendo com medo de ser descoberta no trabalho, não é melhor contar logo tudo para o professor Alexandre? — Laura não conseguia mais ver aquela situação e comentou com Raíssa.— Se eu contar, ele com certeza não vai me deixar continuar no emprego. — Respondeu Raíssa, com o rosto franzido de preocupação.— E se não deixar, não vai mesmo. Agora você tem um homem para te sustentar. Você não disse que o professor Alexandre te deu um cartão?— Ele deu, sim, mas eu não posso usar.Ao ver o jeito dela, Laura não resistiu e deu um tapinha na cabeça de Raíssa.— Teimosa, você.— Laura, você cresceu em uma famí