All Chapters of Paixão Proibida: O Professor e a Esposa Delicada: Chapter 391 - Chapter 400

Assim que Alexandre leu a mensagem, entendeu de imediato que não era um bom sinal.Raíssa, ao retornar ao setor, acabou encontrando Josiane. Ela explicou:— Acabei de ver o Dr. Paulo conversando com você, por isso não fui até lá.Josiane sorriu para ela:— Você ouviu o que estávamos conversando? — Raíssa assentiu honestamente com a cabeça. — Será que eu fui direta demais ao recusar? Por consideração a você, talvez eu devesse ter sido mais sutil.Raíssa balançou a cabeça rapidamente:— Isso é entre vocês dois, você não precisa se preocupar comigo.Josiane a olhou com um sorriso que não era nem totalmente gentil nem acusador.Raíssa mordeu levemente os lábios:— Está bem, eu admito... Eu realmente espero que você dê uma chance a ele. Mas essas coisas não podem ser forçadas, eu não posso te obrigar, certo?Josiane assentiu:— Com certeza.Raíssa hesitou por um instante antes de perguntar:— Mas ele realmente não tem nenhuma chance?Josiane estava prestes a responder quando Henrique saiu d

— Fique tranquila, eu venho de vez em quando para ver como ele está. — Disse Alexandre, passando o braço pelos ombros dela e a conduzindo em direção ao quarto. — Aqui em casa só temos dois quartos. A Kayra já está crescida, aquele é o espaço privado dela. Nem o padrinho, quanto mais o pai, pode simplesmente deitar na cama dela. E o nosso quarto, como casal, também está fora de cogitação. A não ser no sofá, ele vai dormir onde?As palavras de Alexandre comoveram levemente o coração de Raíssa. Ela virou o rosto e lançou um olhar para ele.— O que foi? — Alexandre sentiu o olhar dela e abaixou os olhos, a fitando com atenção.A luz refletia nos olhos dele, revelando um brilho suave.Ele não deixava de lado os sentimentos da filha só porque ela ainda era jovem. Ao contrário, demonstrava profundo respeito. Quanto maior era a criança, mais importantes se tornavam os limites, algo que muitos pais esqueciam, tratando os filhos como propriedade e querendo controlar cada aspecto da vida deles.R

Ela parecia um pouco ressentida, um pouco carente. O coração de Alexandre amoleceu. Ele se agachou diante dela, se colocando na mesma altura do olhar da filha.A menininha, ao vê-lo, apesar de contrariada, ainda assim chamou baixinho:— Pai.Alexandre curvou levemente os lábios num sorriso e passou a mão pela cabeça dela, acariciando:— A mamãe voltou, você não está feliz? — Ela apertou os lábios, sem responder. — Você está chateada porque a sua mãe ficou tempo demais longe de você?Do lado de fora da porta, o coração de Raíssa se apertava de dor.Kayra continuava em silêncio. No entanto, Alexandre não demonstrou pressa e mudou suavemente de assunto:— E a sua viagem? Foi divertida?Como era de se esperar, ela respondeu:— Foi.— Você fez novos amigos?— Sim, eu até fiquei amiga de um pônei. O nome dele é Iogurte.Alexandre riu com leveza:— E você tirou foto com ele?— Está no celular da vovó.— Depois vamos pedir para a vovó mostrar para gente como é esse pônei.— Está bem. — Kayra a

Ao ouvir isso, Kayra voltou a esconder o rosto no prato.— O Hospital do Coração de Ouro é um ótimo lugar. A empresa da família até tem parceria com eles.Isabelly sorriu para Kayra e disse:— Kayra, a mãe é médica, sabia? Da última vez, o Ricardo não falou que a mãe dele é policial? Agora você também pode contar para ele que a sua mãe é uma médica que cuida de muitos e muitos pacientes. Isso também é muito legal.Kayra continuou comendo o macarrão em silêncio.Alexandre deu um leve tapinha na parte de trás da cabeça dela:— Responde à vovó.— Ah. — A boquinha pequena respondeu com um som suave. — Entendi, vovó.— Ah, é mesmo. Nessa viagem com a Kayra, eu tirei muitas fotos e gravei alguns vídeos. Dá uma olhada.Isabelly disse isso enquanto se levantava e pegava o celular na bolsa, o entregando a Raíssa:— A senha é o aniversário da Kayra. Nele estão salvos vídeos dela desde quando era bem pequena. Quem estivesse cuidando dela usava esse celular para gravar. O Alexandre dizia que queri

Alexandre olhou para Raíssa, que sorria com os olhos ainda vermelhos de emoção. Ele parecia sentir toda a complexidade dos sentimentos dela. Passou a mão em seus cabelos num gesto de consolo e carinho.Raíssa permaneceu agachada ao lado da cama por um bom tempo, até que Alexandre a lembrou de se levantar e sair. Assim que se pôs de pé, sentiu como se milhares de formigas estivessem mordiscando suas pernas.— O que houve? — Perguntou Alexandre ao ver sua expressão contorcida.Raíssa respondeu com um tom divertido:— Minhas pernas ficaram dormentes.Alexandre passou o braço ao redor dela, a apoiando como se estivesse ajudando uma senhora idosa a andar, e juntos saíram do quarto. Quando a porta foi cuidadosamente encostada, os dois se entreolharam e não conseguiram conter um riso espontâneo.Quando Kayra acordou, já era meio-dia. Ela desceu da cama esfregando os olhos, abriu a porta do quarto e ouviu barulhos vindos da cozinha. No ar, pairava o aroma apetitoso da comida. Com passinhos cur