All Chapters of Paixão Proibida: O Professor e a Esposa Delicada: Chapter 471 - Chapter 480

— Está bem...A enfermeira fingia estar ocupada com o trabalho à sua frente, mas os olhos, de tempos em tempos, se voltavam na direção de Alexandre e Kayra.Clara disse que Alexandre já tinha trinta e cinco anos, mas, naquele momento, ela achava que ele não aparentava nem um pouco essa idade. Sua silhueta era esguia e imponente, os traços do rosto bem definidos, e o corpo inteiro exalava uma aura limpa e leve, sem qualquer sinal da gordura típica de um homem de meia-idade. Não importava onde estivesse, sempre chamava atenção.A enfermeira pensava no próprio namorado. Eles estavam juntos havia três anos e, nesse tempo, ele tinha engordado mais de dez quilos. Ela já tinha o incentivado a cuidar do corpo, a fazer exercícios, mas ele continuava imóvel, justificando com naturalidade que já tinha namorada, então não precisava mais ser bonito, como se ela merecesse, por obrigação, ter um namorado gordo e feio.Ele nem conseguia ter disciplina para cuidar do próprio corpo, a enfermeira já não

— Kayra, você quer passar uns dias aqui na casa do vovô e da vovó? — Arthur, assim como Paulo, falava com Kayra de maneira um tanto artificial, ainda que de forma inconsciente.O movimento de Alexandre ao servir a comida deu uma leve pausa.Kayra pareceu hesitante. Olhou para o pai, depois para a mãe.— Kayra, o vovô cavou um laguinho nos fundos do quintal. Lá tem peixinhos dourados e tartarugas. Você pode brincar com eles. — Disse Arthur diretamente.— Tartarugas? — Kayra demonstrou certo interesse.— Isso mesmo. E os peixinhos tem várias cores, são muito bonitos.Kayra olhou para Raíssa:— Mamãe, eu posso?Raíssa sorriu:— Claro que pode.Kayra então voltou o olhar para Alexandre.Ele manteve a expressão neutra e pigarreou:— Se a Kayra quiser ficar, pode ficar.— Oba! — Exclamou Kayra, radiante de alegria.Pelo canto do olho, Raíssa percebeu um brilho cintilante nos olhos de Alexandre.Era como se ele estivesse mais feliz do que a própria filha.Depois do jantar, passaram um tempo c

Depois de tudo, com o corpo mole e sem forças, Raíssa foi carregada para o banheiro.O chuveiro foi ligado. Ela, completamente nua, se recostou no corpo de Alexandre, deixando que a água morna escorresse sobre os dois.As palmas das mãos de Alexandre percorriam vagarosamente o corpo dela.No começo, Raíssa ainda se sentia envergonhada. Deixar Alexandre lhe dar banho era algo que a deixava constrangida.Na época, Alexandre disse:— Qual parte sua eu ainda não vi? Eu sei melhor do que você onde é mais sensível.Raíssa ficava tão envergonhada que cobria o rosto com o travesseiro, tentando não ouvir.— Não se sufoque. — Ele dizia, tirando o travesseiro e a erguendo nos braços sem cerimônia. — É só fazer mais vezes que você vai se acostumar. Se ficar com vergonha, tome mais banhos desses.Raíssa não esperava que ele dissesse algo como "é só fazer mais vezes que você vai se acostumar".Raíssa nem sabia que aquilo podia ser feito de tantas formas.Mas ela estava exausta demais para se mover e

— Amanhã vamos ao cinema... Será que não é errado deixar a Kayra de fora? — Perguntou Raíssa.— Claro que não. — Respondeu Alexandre, segurando a mão dela e brincando com a ponta dos seus dedos, repetidamente. — De vez em quando, também precisamos de um momento só nosso, a dois.— Então não podemos deixar que a Kayra saiba, senão ela vai acabar chorando.Alexandre sorriu:— Está bem.Raíssa então se lembrou de algo:— Hoje eu vi minha mãe. — O gesto de Alexandre, que brincava com os dedos dela, parou subitamente. — Meu pai está doente. Eu dei uma olhada no prontuário, é dissecção da aorta. Mas, por enquanto, a situação está controlada.— Eles te trataram mal?Como era de se esperar, essa foi a primeira preocupação de Alexandre.Raíssa esboçou um sorriso e, se apoiando no peito dele, disse:— Você mesmo já viu como eles são. Agora, todo mundo do nosso setor tem medo deles.— Eu vou dar um jeito neles. — Disse Alexandre.Raíssa não esperava que o professor Alexandre usasse a expressão "d

Henrique estreitou os olhos e puxou Raíssa para perto de si.O copo de água bateu contra a parede e caiu no chão, se despedaçando.— Criamos você todos esses anos para quê? Está se achando agora, é isso? Está fazendo questão de nos enfrentar. — Bryan estava furioso, pressionava o peito com uma das mãos enquanto gritava.Raíssa abaixou os olhos, fitando os cacos espalhados pelo chão.Ela mal conseguia imaginar a dor que sentiria se aquele objeto a tivesse atingido. No instante em que Bryan lançou o copo, não pensou por um segundo se ela se machucaria, se sentiria dor.Desde pequena era assim. Diziam coisas cruéis e faziam o que bem entendiam, como se fosse natural, como se tudo estivesse certo. Nunca se importaram se ela se magoava, se o coração dela doía.Seu olhar se tornou frio enquanto encarava Bryan:— Criar filho vale a pena? E o seu filho? Foi ele quem cuidou do senhor? Foi ele quem deu dinheiro para o senhor gastar? Por que não pede para ele fazer a cirurgia, então?Bryan não es