O carro de Alexandre estava estacionado na vaga, e ele permanecia ao lado do veículo, observando atentamente o entorno.Era um condomínio que não se podia considerar novo, com prédios separados por pequenas distâncias, as construções variavam em formato, altura e direção. Dentro do condomínio, se viam coberturas plásticas erguidas pelos moradores, e as paredes das casas, por terem acumulado décadas de sujeira, geralmente apresentavam um aspecto acinzentado.Alexandre imaginava Raíssa caminhando por aquela rua durante vinte e um anos, sua presença marcando todas as estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.Foi então que uma voz chamou a atenção de Alexandre.— Pietro, vai mais devagar, cuidado para não cair.Ele viu surgir em seu campo de visão um rapaz com aparência de estudante do ensino médio, que andava de skate, porém, por falta de prática, não demonstrava confiança depois de subir nele.Atrás dele, vinha um casal: o homem carregava várias sacolas nas mãos, enquanto a mu
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