Braços firmes e largos seguraram Julia com força, e a voz grave do homem ecoou logo em seguida perguntando: — Você está bem?Julia estava com hipoglicemia, tonta e com as pernas fracas demais para se sustentar, seu corpo se apoiou nele como se fosse instinto. Antônio escureceu o olhar, hesitou por dois segundos com a mão no ombro dela, depois a deslizou para baixo devagar, curvou o braço sob as pernas dela e a ergueu nos braços com firmeza, caminhando em direção às cadeiras do corredor.— Tem algum doce ou açúcar na sua bolsa? — Perguntou ele em voz baixa, baixando os olhos para o rostinho pálido dela.Julia piscou os olhos embaçados, e quando conseguiu ver claramente quem estava à sua frente, uma onda de constrangimento a dominou e suas palavras saíram atrapalhadas:— Sr. Antônio, eu... você... obrigada, mas pode me colocar no chão, por favor... Estar nos braços dele era uma situação íntima demais.Antônio desviou o olhar do rosto dela, curvou-se para colocá-la no chão com cuidado,
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