Mas agora Mateus parecia nutrir um grande ódio por aqueles homens vulgares, quando na verdade ela não havia perdido nada; tudo continuava sob seu controle.Mateus olhou para o rosto delicado de Emilly, pequeno como a palma de uma mão, e disse baixinho:— Eu nunca vi você usar um vestido tão sensual. Por que deixá-los ver?Emilly ficou sem palavras.O foco dele estava no vestido dela.Emilly olhou para ele com raiva:— Presidente Mateus, vejo que você e esses homens não são diferentes, todos com a cabeça cheia de pensamentos imorais.Mateus respondeu:— Eu também sou homem, você está tão bonita, claro que eu vou me incomodar!Quando entrou, ele a viu vestindo aquele vestido longo, parada diante daqueles homens. Naquele momento, ele quase desejou que todos eles desaparecessem.Emilly olhou-o com mais raiva, como se dissesse: "Primeiro, salve Sabrina e a Sra. Cássia."Nesse momento, o secretário Félix se aproximou:— Presidente Mateus, Srta. Emilly.Emilly, nervosa, perguntou:— E então,
Monique, no andar de cima, observava tudo com um olhar chocado. Ela não esperava que Mateus aparecesse.Ela havia repetido várias vezes para Emilly não contar sobre isso para mais ninguém. Então, como Mateus havia chegado ali?Mateus olhou para Emilly, preocupado, e perguntou:— Você está bem?Emilly balançou a cabeça.— Estou bem, você chegou bem a tempo. — Ela pegou o celular e deu uma risada fria. — Você deve estar se perguntando por que Mateus apareceu, não é? Fui eu quem o avisei!Monique ficou paralisada. O quê?Emilly disse:— Na nossa conversa telefônica, você me pediu tantas vezes para não contar isso a ninguém. E esse "ninguém" era o Mateus, não era? Você não queria que ele soubesse, certo? Pois então, eu avisei a ele, assim eu tomaria a dianteira da situação!Monique ficou em silêncio por um momento.Ela realmente não sabia o que dizer. Emilly havia virado tudo contra ela, quebrando todos os seus planos.Parece que, sempre que enfrentava Emilly, acabava perdendo.Neste momen
Ao ouvir o grito de Sabrina, o coração de Emilly se apertou.— O que vocês estão fazendo?Sabrina gritou:— Não me peguem, saiam! Não me toquem, vovó, me ajude!Logo, a voz ansiosa da Sra. Cássia pôde ser ouvida:— O que estão tentando fazer? Para onde querem levar a Sabrina? Ela ainda é uma criança, vocês não têm nenhum sentimento humano?— Uuuuh, mamãe, Sabrina tem medo, mamãe, me ajude! — Sabrina chorou, assustada.Emilly estava desesperada:— Parem! O que estão fazendo? Não toquem na minha filha!Monique riu alto:— Emilly, eu já te avisei antes, você tem que obedecer. Se não obedecer, sua filha vai sofrer. Agora mandei levar sua filha. Será que ela tem medo de ratos? Vou trancá-la em um quarto escuro, cheio de ratos. O que acha? Será que ela vai ter medo?Emilly disse:— Não! Você não vai tocar na minha filha!— Eu posso não tocar, mas você tem que obedecer e servir a esses homens à sua frente!Emilly levantou a cabeça. Os homens estavam ao seu redor, ainda observando-a com olhare
Era mais um número virtual.Esses números virtuais podem gerar vários números diferentes por minuto, todos com IPs distintos, e não é possível rastrear o endereço.Era uma ligação do sequestrador.Emilly pressionou a tecla para atender.— Alô.A voz mecânica disse:— Emilly, você chegou?Emilly segurou o celular.— Sim, eu cheguei.— Então, você já viu os homens que preparei para você hoje à noite? Você tem que ser obediente e tratá-los bem.Emilly deu uma risada fria.— Eu estou sendo obediente, já estou fazendo exatamente isso.— Você está mentindo! Não está tratando bem esses homens, está resistindo!Emilly levantou o olhar imediatamente. Seus olhos claros e afiados percorriam o espaço da Casa do Vinho Real, vasculhando-o com intensidade.— Você está aqui, não está?Emilly havia dito isso de propósito, tentando enganar o sequestrador, e, como ela esperava, a tática deu certo. O sequestrador estava ali, em algum lugar, observando tudo o que acontecia.Infelizmente, o lugar era grande
Dois sons de "bip" soaram e o telefone do outro lado foi desligado imediatamente.Emilly apertava o celular com as mãos. O que será que estava escondido na Casa do Vinho Real? Ela pensava por Sabrina e pela Sra. Cássia, pois ela precisava ir lá.Isso não poderia ser contado a Mateus.Emilly retornou ao escritório.— Presidente Mateus, Sofia me chamou, preciso sair um momento.Mateus não suspeitou de nada.— Tudo bem, vou ficar de olho na Sabrina e na minha mãe. Cuide-se.Emilly assentiu.— Pode deixar....Meia hora depois, Emilly chegou à Casa do Vinho Real, conforme o endereço indicado. A empregada disse:— A senhora é a Srta. Emilly?Emilly confirmou com a cabeça.— Sou eu.— Srta. Emilly, todas as festas realizadas na Casa do Vinho Real exigem troca de roupa. Aqui está a roupa que preparamos para a senhora, por favor, troque-se.Emilly pegou a roupa.— Está bem.Ela entrou no vestiário e abriu a peça. Era um vestido preto de alça, com as costas parcialmente expostas, extremamente
Monique sentou-se no sofá e começou a pensar com calma no que fazer a seguir. A Sra. Cássia havia desaparecido, e Mateus certamente já sabia disso. Ele provavelmente estava com Emilly naquele momento, e os dois estavam planejando se unir para enfrentá-la.Monique estava realmente frustrada. Ela não queria perder uma oportunidade tão boa. Precisava fazer Emilly desaparecer!Monique pegou seu celular e enviou uma mensagem para Emilly.Agora, Emilly estava no escritório do presidente do Grupo Costa. Seu celular tocou.Emilly olhou rapidamente e viu que era uma mensagem de um número desconhecido: [Se você quiser que sua filha viva, vá até um lugar isolado e atenda a minha ligação. Lembre-se, se mais alguém souber, sua filha morrerá na hora.]Emilly ficou tensa. Os sequestradores finalmente haviam enviado a mensagem.O medo não era que não agissem, mas sim que, assim que o fizessem, haveria uma falha.O número do celular era gerado por uma rede virtual; os sequestradores estavam sendo muito