Mateus olhava para a mulher em seus braços, os olhos ligeiramente estreitados, com um leve arco nas extremidades.— Não quer ser minha irmã? Então seja minha amante.Que descarado!Emilly levantou o pé e tentou chutá-lo.Mateus virou-se de lado e a pressionou de volta na cama, ficando por cima dela.— Quer tentar de novo?Os olhos de Emilly ardiam de indignação. Ele não estava brincando. Queria mesmo levá-la a sério. A força física daquele homem era assustadora.— Emilly, acho que ainda não fizemos isso de manhã, não é?O rosto delicado de Emilly, do tamanho da palma de uma mão, corou instantaneamente. Que lunático!Ela o empurrou com força e saiu da cama às pressas.Mateus curvou os lábios num sorriso....Mateus e Emilly foram visitar Vinícius. Emilly examinou a lesão na perna dele; ele estava se recuperando bem.A noite mais difícil já havia passado.— Sr. Vinícius, sua perna foi salva. — Anunciou Emilly.Vinícius olhou para ela.— Emilly, não pense que vou te agradecer.— Acha que
Eles já estavam divorciados.Mateus não havia esquecido.— Você estava com febre, eu só queria te aquecer.Emilly respondeu:— Mas não precisava ser desse jeito, né? Você também aquece outras mulheres assim?— As outras não são como você, que arranca meus botões e tenta tirar minha roupa. Foi você quem começou.Emilly lançou um olhar rápido para ele. Faltava um botão na camisa dele, certamente obra dela.Ela tentou empurrá-lo.— Saia de perto de mim!Mateus segurou as mãos inquietas dela contra a cama e se inclinou para beijar seu rosto.Ele queria continuar.Emilly lutou com força.— Mateus, nós estamos divorciados! Se está com vontade, vá atrás da Monique! Homem que dorme com duas ou mais mulheres devia fazer exames regularmente. Vai acabar pegando alguma doença!Mateus riu, irritado. Ela ainda era tão afiada quanto antes.Ele apertou o rostinho dela entre os dedos.— Eu nunca toquei na Monique."O quê? Ele disse que nunca tocou na Monique?"Emilly ficou paralisada."Eles já estavam
Mateus sentiu as pequenas mãos dela deslizando pelo seu corpo. Ela estava tão apressada que acabou arrebentando um dos botões da camisa dele.A maçã de Adão se moveu com força. Ele segurou a mão dela.— Emilly, devagar. Não tenho outra roupa para trocar.Se a camisa rasgasse, ele ficaria sem nada para vestir.Mas Emilly não quis saber. Só queria mais calor, mais um pouco, o máximo que conseguisse. A mão que ele segurava escapou, e ela enfiou o rosto no pescoço dele.— Não quero... Está muito frio.A voz fraca dela, ainda doente, soava como um pedido manhoso.Claro que Mateus sabia: mesmo sem estar doente, Emilly sempre soube como se fazer de dengosa com ele na cama.Ela sempre foi uma pequena feiticeira.Só que, depois do divórcio, fazia muito tempo que ele não a tinha daquele jeito.Mateus tentou resistir, mas não conseguiu. Sua mão foi direto aos botões da blusa dela, começando a despi-la.Tudo ficou confuso. Mateus virou o corpo e a cobriu, tirando a roupa dela enquanto ela puxava a
Mateus lançou um olhar para Vinícius.— Descanse bem primeiro. Podemos conversar amanhã.Tanto Emilly quanto Vinícius precisavam se recuperar naquela noite. Só no dia seguinte discutiriam a partida.Com a presença de Mateus, Vinícius se sentiu imediatamente mais seguro e assentiu com a cabeça.— Tudo bem.Mateus pegou Emilly nos braços e a carregou para fora. Fernanda estava parada do lado de fora e se aproximou:— Mat, sua irmã está bem?— Ela está com febre alta. Srta. Fernanda, poderia nos arranjar um quarto?Diante do rosto refinado e imponente de Mateus, Fernanda, notoriamente exigente com a aparência, não teve como recusar. Usando sua autoridade como filha do chefe da vila, ela providenciou imediatamente um quarto limpo para ele.Mateus deitou Emilly na cama. Ela estava gelada dos pés à cabeça, com a testa coberta de suor frio. A franja fina e macia grudava em seu rosto delicado, acentuando ainda mais a fragilidade de sua beleza.Mateus estendeu a mão e gentilmente afastou a fran
Fernanda olhou para Félix e os outros subordinados.— A nossa aldeia não permite a entrada de forasteiros. Essas pessoas não podem entrar. Eu posso levar você escondido.Félix respondeu imediatamente:— Presidente Mateus, é perigoso o senhor entrar sozinho.Mateus perguntou:— Que perigo?Félix murmurou:— Essa Fernanda parece estar interessada no senhor. Cuidado para que ela não o prenda e o obrigue a se casar com ela.Mateus lançou a Félix um olhar gélido.Félix imediatamente se calou.Mateus orientou:— Fiquem aqui e descansem. Quando eu precisar, entrarei em contato com vocês.Félix assentiu:— Está bem.Mateus olhou para Fernanda:— Srta. Fernanda, vou entrar com você. Agradeço pela sua ajuda.— Vamos. — Disse Fernanda, guiando Mateus para dentro da aldeia. Ele caminhava ao lado dela. O coração de Fernanda batia como um tambor acelerado.— Qual é o seu nome? — Ela perguntou.— Me chamo Mateus.— Posso te chamar de Mat?— Se você gostar, tudo bem.— Qual é a sua profissão?— Tenho
Mateus entrou na Vila Oeste Plano, acompanhado de Félix e alguns homens. Assim que avistou alguns moradores, aproximou-se e perguntou:— Olá, com licença. Vocês viram duas pessoas entrarem na vila hoje?Os moradores olharam para Mateus com desconfiança.— Quem são vocês? O que estão fazendo aqui?Mateus respondeu com sinceridade:— Estamos procurando duas pessoas.Os moradores imediatamente balançaram as mãos, recusando:— Ninguém entrou na nossa vila. Não gostamos de forasteiros aqui. É melhor vocês irem embora agora.Alguns moradores começaram a tentar afastar Mateus e seu grupo.Félix tentou intervir:— Vocês...Mas Mateus levantou a mão, interrompendo-o:— Está bem, agradecemos. Já estamos de saída. — Ele então se virou e começou a se afastar.Félix estava cheio de dúvidas:— Presidente Mateus, por que estamos indo embora? Sinto que a Srta. Emilly e o Sr. Vinícius estão lá dentro!Os olhos de Mateus estavam tão penetrantes quanto os de uma águia:— Não é apenas uma sensação, é uma