Perder Mateus... doía profundamente.Ela não conseguia explicar o que havia de bom naquele homem. Na verdade, ele nunca fora gentil com ela. Mas quem nunca amou um idiota na vida? Ela amava Mateus.Em suas mãos, apertava com força o amuleto. Era o amuleto que ele havia lhe dado. Emilly sabia que já o havia perdido.Ela havia perdido o irmão.Nesse momento, um Rolls-Royce preto parou à beira da estrada. No banco do motorista, Mateus observava Emilly através do para-brisa reluzente. Observava-a encolhida, abraçando os próprios joelhos, chorando desesperadamente na calçada.Seus olhos escuros começaram a se tingir de vermelho, e os dedos firmes se cerraram com força ao volante.Era como se algo o tivesse atingido direto no coração. A dor não era intensa, mas era constante e profunda.Nesse instante, o toque suave do celular interrompeu o silêncio. Era uma ligação.Monique.Com entusiasmo, Monique perguntou:— Mateus, você e a Emilly se divorciaram?Mateus olhou para Emilly, respondeu com
"Mateus, você já gostou de mim?"A pergunta pegou Mateus de surpresa.Gostar.Ele já havia percebido que sentia algo diferente por Emilly.Sentia que se importava.Sentia-se atraído.Tinha vontade de tê-la só para si.Sim, ele gostava um pouco de Emilly.Mas esse pouco não significava nada diante de Monique.Agora que iam se divorciar, ele também queria encerrar tudo de forma definitiva, sem hesitação nem compaixão.Disse com firmeza:— Emilly, eu amo a Monique.Ele disse que amava Monique.A luz nos olhos de Emilly foi se apagando aos poucos.Ela nunca deveria ter feito essa pergunta. Ela mesma cavou a própria humilhação e perdeu por completo.Mas aceitava a derrota.— Então vamos nos divorciar.Mateus ficou em silêncio por um instante.— Pegue sua identidade.Emilly esboçou um leve sorriso e deu um tapinha na própria bolsa.— A identidade já está aqui.Antes de sair, ela já havia tirado o documento do guarda-roupa. Quando viu a ligação dele, entendeu imediatamente o que ele queria.M
Emilly voltou ao dormitório feminino e recebeu uma chamada de vídeo de Sofia.O rosto sorridente de Sofia apareceu na tela, animado:— Emilly, e aí? Como foi ontem à noite com o Presidente Mateus...Sofia piscava com malícia, o olhar cheio de segundas intenções.Emilly sorriu levemente:— Sofia, por que ainda não voltou?— Ah, não quis atrapalhar você e o Presidente Mateus. De jeito nenhum quero ser um obstáculo entre vocês dois. — Respondeu Sofia, com um sorriso travesso. — Emilly, dessa vez o Presidente Mateus foi incrível ao lidar com a Efigênia. Acho que ele realmente gosta de você. Vocês já foram para a cama, já são um casal de verdade. Espero que vivam bem, em harmonia.Emilly não sabia bem o que dizer. Desembalou uma bala e a colocou na boca. Quando o doce se espalhou pelo paladar, ela sorriu:— Entendi, Sofia. Volta logo.— Volto hoje à noite.— Tá bom.Depois de desligar a chamada de vídeo, Emilly sentou-se na cama e pegou o amuleto que estava sob o travesseiro.Seus dedos del
Monique abriu a boca e mandou que Emilly fosse embora.Emilly olhou para Mateus.Viu que ele segurava a mão de Monique e, aos poucos, ergueu o olhar na direção dela.Seus olhos se encontraram.Antes mesmo que Mateus dissesse qualquer coisa, Emilly desviou o olhar. Lançou um olhar para Monique e curvou os lábios em um leve sorriso.— Que bom que você está bem. Então, eu vou indo. — Emilly se virou e saiu.Ela não foi embora de imediato. Ficou parada do lado de fora, ouvindo as vozes dentro do quarto.A voz de Monique soou cheia de mágoa:— Mateus, me responde: você dormiu com a Emilly, não foi?Mateus olhou em direção à porta e depois fixou os olhos no rosto pálido de Monique.— Monique, me desculpe.Ele admitiu.Monique mordeu o lábio.— Mateus, por quê? Você me disse que já tinha terminado tudo com a Emilly!Os olhos de Mateus escureceram. Sim, ele havia dito isso, mas... não conseguira se controlar.Ainda pensava em Emilly.— Mateus, você esqueceu o que eu te disse? Eu falei que você
Mateus lançou um olhar para ela e assentiu com a cabeça:— Está bem....Os dois foram até o hospital e entraram no quarto VIP. Lá, encontraram Monique.Ela estava deitada na cama, com o rosto pálido, usando um respirador, ainda inconsciente. Seu pulso direito estava envolto em camadas espessas de gaze, e sangue fresco ainda escorria pelo curativo.Ao ver Mateus, Maria se aproximou imediatamente:— Presidente Mateus, o senhor veio?Mas rapidamente Maria ficou paralisada ao ver Emilly atrás de Mateus.Seu semblante mudou bruscamente:— Presidente Mateus, por que trouxe ela aqui?Emilly encarava Maria com um olhar frio, observando atentamente aquela que era sua mãe biológica.Maria, visivelmente agitada, começou a repreendê-la:— Emilly, como você tem a audácia de aparecer aqui? Ontem à noite, Monique não estava bem do coração e queria que o Presidente Mateus ficasse com ela. Você sabia disso, mas mesmo assim ficou agarrada a ele! Agora veja o que aconteceu. Monique tentou se suicidar, c
Emilly estendeu a mão, querendo tocar o rosto bonito de Mateus.Mas seus dedos delicados foram imediatamente segurados, e Mateus abriu os olhos ainda sonolentos.Ele levou a mão dela até os lábios e lhe deu um beijo suave, depois virou o rosto para olhá-la.— Já acordou?A voz dele, recém-desperta, era rouca e cheia de magnetismo.Com os olhos levemente baixos, ele a fitava com ternura.O rostinho pequeno de Emilly ficou levemente corado.— Já está tarde, precisamos levantar.Mateus puxou o corpo macio dela para junto do seu.— Fica comigo mais um pouco.Ele queria dormir mais um pouco.Mas Emilly já estava se sentando.— Não dá. Aqui é o dormitório feminino, daqui a pouco todo mundo vai acordar e te ver aqui. Vai embora logo.Mateus arqueou os cantos estreitos dos olhos, e um charme provocativo transpareceu nas feições marcantes dele.— Dormimos juntos ontem à noite, e agora de manhã você já quer me mandar embora? Emilly, que realidade dura a sua, hein?Emilly ficou sem palavras.Ela