LOGINValentina Paiva suportou um casamento por contrato durante cinco anos. Mesmo sabendo que Lucas Montenegro, o renomado e poderoso advogado, mantinha uma amante delicada e charmosa fora do casamento, ela escolheu o silêncio e a resignação. Até o dia em que descobriu que o filho que criou como seu era, na verdade, fruto do relacionamento de Lucas com a amante. Foi então que Valentina percebeu que seu casamento nunca passou de uma grande mentira. A amante, agindo como se fosse a verdadeira esposa, apareceu com o contrato de divórcio redigido por Lucas, exigindo que Valentina assinasse. Naquele mesmo dia, Valentina descobriu que estava grávida. Se o homem estava corrompido, ela não o queria mais. Se o filho não era dela, ele deveria voltar para quem realmente o merecia. Decidida a cortar qualquer laço emocional, Valentina renasceu. Ela mostrou ao mundo sua força, brilhou sozinha e reconstruiu sua vida do zero. Os parentes que a desprezaram? Agora imploravam por sua atenção. Os ricos que zombaram dela? Disputavam sua aprovação com fortunas. O filho que foi ensinado a odiá-la? Voltou chorando, chamando-a de mãe. … Certa noite, o celular de Valentina tocou. Do outro lado da linha, ela ouviu a voz rouca e embriagada de Lucas: — Valentina, você não pode aceitar o pedido de casamento dele. Eu nunca assinei o divórcio.
View More— Deixe de falar besteira. Você quer se divorciar, mas acha que o Lucas não aceitaria? Ele nem te ama… — Exatamente, ele não me ama. — Valentina respondeu com a voz gelada. — Mas ele acha que eu sou perfeita para ser a babá e madrasta do Gabriel. Mesmo depois da mãe biológica dele, a Cecília, ter causado a morte do meu filho, o Lucas continuou indiferente. Ele ainda espera que eu volte para cuidar do Gabriel. Joana, você originalmente teria outro neto, mas foi a Cecília quem o matou. — Isso é mentira! — Joana rebateu furiosa. — A Cecília me disse que foi você quem não seguiu as recomendações médicas e insistiu em trabalhar. Foi isso que causou o parto prematuro e a morte do bebê. — Ah, é? — Valentina arqueou uma sobrancelha, o tom repleto de sarcasmo. — Foi a Cecília quem te disse isso, com todas as palavras? — Exatamente. — Joana gritou, perdendo a paciência. — Se não fosse pela ligação dela, eu nunca teria descoberto o quão cruel você é. Perdeu o próprio filho e ainda quer se
Valentina jogou o cartão no lixo com indiferença. — Se mandarem flores de novo, devolva imediatamente. — Mas, se o pedido já foi aceito, o entregador não pode simplesmente deixar de entregar, né? — Diga a eles que, se insistirem, eu vou registrar uma reclamação. Ana assentiu rapidamente. — Entendido. Valentina se virou e começou a caminhar em direção ao escritório. Antes mesmo de chegar, ouviu, do lado de fora, uma voz feminina gritando furiosa. — Valentina! Apareça agora mesmo! Valentina parou no meio do corredor e virou-se para trás. Joana irrompeu no local, empurrando Ana que tentava barrá-la. Ela avançava como um furacão, cheia de raiva. — Senhora, por favor, acalme-se… Ana tentou segurar Joana novamente, mas foi inútil. Valentina decidiu ignorar o tumulto e continuou caminhando para o escritório. Mas, de repente, Joana empurrou Ana para o lado e agarrou com força o braço de Valentina. Valentina foi puxada com tanta violência que teve que se virar. No
Joana entendeu imediatamente o que estava acontecendo. A criança tinha três anos, o que significava que Cecília já havia traído Lucas há quatro anos. Ela abandonou Gabriel e foi atrás de um magnata do País K. Por isso, a impressão de Joana sobre Cecília havia despencado. Agora, ao receber a ligação dela, sua atitude não era nada amistosa. — Dona Joana, posso encontrá-la para conversarmos pessoalmente? — Cecília, você agora é a esposa do Rivaldo. Acho que não há mais motivo para mantermos contato. — É por causa do Gabriel. — Cecília respondeu com urgência. — Eu sei que perdi o direito de me aproximar de vocês, mas eu sou a mãe dele. Simplesmente não consigo ficar parada vendo ele sofrer… — Sofrer? — Joana soltou uma risada fria. — Você sabe do que está falando? Gabriel é o único herdeiro da família Montenegro. Como poderíamos deixá-lo sofrer? — Parece que a senhora ainda não sabe… — Cecília disse, com a voz embargada. — Eu também achava que o Gabriel, estando com a família
Kelly exibiu uma expressão de impotência e disse: — Parece que a Valentina falou que, se o Dr. Lucas não mandar o Gabriel embora, ela nunca mais vai trazer a Marina de volta para casa. — Que ela não volte, então. — Cecília retrucou com desdém. — A família Montenegro nunca deu importância para aquela filha dela mesmo. — Mas o Dr. Lucas está pensando em mandar o Gabriel temporariamente para a Villa Monteverde. O Gabriel ficou muito triste, mas, para não desagradar o pai, ele fez de tudo para parecer forte e aceitou. — Ele é bobo ou o quê? — Cecília exclamou, furiosa. — Ele é o neto mais velho da família Montenegro! A família inteira só tem ele como garoto. Por que ele deveria sair de casa? Se a Valentina tem a coragem de pedir que ele se mude agora, um dia ela vai ter coragem de sugerir que ele seja mandado para o exterior. — Se o Gabriel for mandado para o exterior, vai ser o mesmo que exilá-lo. — Cecília ficou ainda mais irritada enquanto falava. — A família Montenegro tem um
Lucas sentiu uma pontada de culpa no coração. Ele passou a mão pelos cabelos de Gabriel e disse: — Ela só precisa de um pouco de tempo. Por causa da Cecília, ela ainda não consegue lidar bem com você. — Eu sei. Eu não culpo a mamãe Valentina. — Gabriel respondeu enquanto levantava a mão para enxugar as lágrimas que começavam a escorrer pelo rosto. — Está tudo bem. Se a mamãe Valentina quiser voltar para casa, eu não preciso morar nessa casa nova. Eu posso sair. — Isso é só por enquanto. — Lucas murmurou, engolindo em seco. Ele sentiu o nó em sua garganta apertar antes de continuar. — Gabriel, pode confiar. Sua mãe Valentina não é alguém de coração frio. Talvez, com o tempo, ela mude de ideia. E quando isso acontecer, nós poderemos viver juntos como uma família novamente. Gabriel, mesmo muito triste, sabia que precisava obedecer. O pai havia falado, e ele não queria decepcioná-lo. Kelly sempre dizia a ele que deveria ser forte e que não podia deixar o pai desapontado. Gabriel
Às oito e meia da noite, Lucas voltou para o Sonho Verde. Gabriel tinha acabado de terminar os deveres de casa quando ouviu o som do carro. Ele levantou a cabeça e olhou para Kelly. — Parece que o papai chegou, né? — Sim. — Kelly sorriu enquanto bagunçava carinhosamente os cabelos dele. — Vamos descer para falar com seu pai? — Vamos. Quando Gabriel e Kelly desceram as escadas, Lucas já estava sentado no sofá da sala. — Papai! — Gabriel correu até ele. Lucas, que estava com os dedos pressionados contra as têmporas, parou o movimento e levantou os olhos para olhar o filho. Ele esboçou um leve sorriso. — Terminou os deveres? — Uhum. — Gabriel franziu a testa, preocupado. — Papai, você está bem? É cansaço do trabalho? — Estou bem. — Lucas deu um leve tapinha no lugar vazio ao seu lado. — Senta aqui comigo um pouco. Gabriel assentiu e se sentou ao lado dele. Kelly se aproximou com um sorriso simpático. — Dr. Lucas, eu fiz mousse de manga. Vou buscar na cozinha e tr






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