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Beranda / Semua / Brindou a Outra, Enterrei o Passado / Capítulo 267

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Capítulo 267

Penulis: Aurora Mendes
Rafael via Isadora correndo de um lado para o outro por causa do Zyan e não conseguia esconder o incômodo.

Apesar de saber que era só uma parceria, Rafael não conseguia disfarçar o desconforto — a proximidade entre eles o fazia se sentir cada vez mais deixado de lado. Até que não aguentou mais e perguntou:

— Isinha, você vai mesmo se arriscar assim pelo Zyan? Você sabe o quanto isso pode ser perigoso. Por que continuar?

Isadora estava organizando alguns papéis quando ouviu a pergunta. Suas mãos pararam por um instante.

Ergueu os olhos e encarou Rafael com calma:

— Entendo sua preocupação, mas não dá para ficar de braços cruzados vendo o Olavo tentar acabar com o Zyan. Ele me ajudou muito, Rafael. Não seria justo largar ele agora.

Ele insistiu, a voz carregada de preocupação:

— Mas... e você? Já pensou no risco? O Olavo é vingativo. Você o encurralou e ele vai querer se vingar. Você pode acabar sendo a próxima.

Ela respondeu com a voz firme, embora baixa:

— Já sei. Mas não tem mais como
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  • Brindou a Outra, Enterrei o Passado   Capítulo 431

    Agora, ao ouvir o nome de Isadora, Olavo sentia apenas repulsa e ódio que o irritava profundamente.Sem hesitar, aceitou a sugestão de Tereza:— Vou fazer do seu jeito, vamos ver até onde conseguimos chegar.Vendo Olavo tão submisso, Tereza se sentiu ainda mais vitoriosa.Nos dias seguintes, começou a ajustar o rumo da empresa e, em segredo, discutia os próximos passos com Almir.Enquanto isso, Olavo ficava cada vez mais dependente dos remédios e do cuidado dela, perdido em uma ilusão confortável, sem prestar atenção ao que acontecia ao redor.Agora, bastava um gesto carinhoso de Tereza para que ele cedesse a tudo.Olavo levou Tereza para um resort na zona rural da cidade.O lugar ficava perto de montanhas e de um rio tranquilo, com uma paisagem bonita e ar puro, longe do barulho da cidade.Tereza disse, entrelaçando o braço no dele, encantada:— Nossa, que lugar incrível!Ele respondeu, olhando para ela com carinho e admiração:— Que bom que gostou.Desde que começou a tomar os “reméd

  • Brindou a Outra, Enterrei o Passado   Capítulo 430

    Olavo permanecia encostado no ombro de Tereza feito um gato manso, de olhos fechados, apenas ouvindo a voz suave dela.A luz do sol atravessava a janela, envolvendo os dois numa atmosfera acolhedora e tranquila.Quando ela terminou de ler o livro de poesias, Olavo abriu os olhos e puxou a gaveta do criado-mudo.De lá, retirou uma pequena caixa de joias, trabalhada com delicadeza. Ao abri-la, uma corrente de diamantes brilhou intensamente sob a luz, cada pedra refletindo clarões deslumbrantes.Ele disse, entregando o presente com um olhar carregado de ternura e afeto:— Tereza, é para você.Ela ficou por um instante surpresa, mas logo conteve a reação, substituindo o brilho nos olhos por uma expressão comovida.Respondeu com um leve tom manhoso, como se recusasse por obrigação:— Olavo, é linda... mas é valiosa demais, eu não posso aceitar.Ele insistiu, colocando a joia nas mãos dela:— Não é nada... nada que se compare ao que você tem feito por mim. Obrigado por ter ficado ao meu lado

  • Brindou a Outra, Enterrei o Passado   Capítulo 429

    Quando Olavo abriu os olhos, sentiu como se despertasse de um pesadelo sem fim.Tentou mexer o corpo, mas uma fraqueza intensa se espalhou por cada músculo, deixando-o tonto e pesado.Ao virar a cabeça instintivamente, viu Tereza sentada ao lado da cama, observando-o com atenção silenciosa.Os olhos dela estavam um pouco marcados pelo cansaço, mas, assim que ele despertou, um sorriso suave iluminou seu rosto.— Amor, você acordou... como está se sentindo?A voz soava baixa e acolhedora, como uma brisa morna no fim da tarde.Ele a encarou, e, por um momento, pareceu encontrar ali sua única salvação.Estendeu a mão e agarrou a dela com força, falando com a voz rouca:— Tereza, acho que estou melhor... só sem forças.Ela apertou a mão dele de volta, o olhar repleto de ternura:— Eu sei que está sofrendo, mas vai ficar tudo bem. Vou ficar aqui, ao seu lado, o tempo todo.Olavo ficou preso naquele olhar gentil, sentiu a dependência crescer dentro de si, uma dependência quase infantil.Era c

  • Brindou a Outra, Enterrei o Passado   Capítulo 428

    Ela sentia que o remédio não era seguro, mas não sabia explicar o motivo.— Espera! Não tome esse remédio!Fernanda tentou impedir Olavo, estendendo a mão, mas ele afastou seu gesto com força.Falou com voz dura, os olhos cheios de raiva:— Mãe, o que você está tentando fazer? Esse remédio foi prescrito pelo médico, por que não posso tomar?Queria apenas engolir o comprimido e se livrar da dor de cabeça, sem paciência para ouvir as reclamações da mãe.Fernanda insistiu, ansiosa e preocupada:— Olavo, não dê ouvidos a ela, esse remédio tem problema, você não pode tomar!— Chega!Olavo gritou, colocando o comprimido na boca e engolindo com um gole de água.— Agora você está satisfeita?A voz fria foi como uma faca cortando o ar, acertando o coração de Fernanda.Tereza, ao ver Olavo tomar o remédio, deu um sorriso discreto e cruel.Se aproximou dele e começou a massagear suavemente as têmporas, aliviando a dor.— Olavo, não fique bravo, sua mãe também está preocupada com você, não a culpe

  • Brindou a Outra, Enterrei o Passado   Capítulo 427

    Fernanda entrou no quarto, empurrando a porta com força, o estrondo quebrando o silêncio sufocante.Assim que olhou para a cama, viu Olavo deitado, os olhos fechados, parecendo dormir profundamente. Mas o rosto estava pálido demais, sem cor, e pequenas gotas de suor brilhavam na testa.— Olavo! Olavo!Ela se aproximou às pressas e segurou o braço do filho, sacudindo-o com força para despertá-lo.Olavo abriu os olhos de repente, o olhar perdido e carregado de irritação. Tentou se erguer, mas a cabeça latejava, como se mil agulhas perfurassem por dentro.A voz saiu rouca, fraca e cheia de cansaço:— Mãe? O que está fazendo aqui? Eu mal tinha conseguido pegar no sono... por que veio me acordar?A irritação tomava conta; tudo o que queria era voltar a mergulhar no sono.Fernanda deu um passo atrás, surpresa com o tom áspero. Nunca tinha visto o filho daquele jeito, e um aperto ruim tomou seu peito.Perguntou, preocupada, estendendo a mão para tocar sua testa:— Filho, o que está acontecend

  • Brindou a Outra, Enterrei o Passado   Capítulo 426

    Olavo pegou o frasco, tirou um comprimido e engoliu com água.Depois disse, com um tom mais leve:— Tereza, não sei por que, esse remédio realmente faz efeito. Depois que tomei, me sinto bem melhor.Tereza olhou para o rosto dele, que começava a relaxar, mas um calafrio percorreu sua pele. Precisava resolver isso rápido, antes que as consequências fossem graves demais.Olavo logo caiu no sono. Tereza o observava dormir, cheia de emoções conflitantes.Suspirou baixo, saiu do quarto e ligou para Almir. Sussurrou, cheia de raiva e medo:— Almir, você sabia que quase me matou?Almir respondeu, impaciente:— Mana, o que houve? Dei o remédio para controlar o Olavo, por que está me culpando?— Que remédio é esse que você me deu? Por que Olavo está tendo alucinações e acha que está deprimido?Tereza exigiu uma explicação, sua voz cheia de desconfiança.Mas ele disse, como se fosse algo banal:— Não fique nervosa. Só aumentei um pouco a dose. As alucinações podem ser por causa do estresse que e

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