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Capítulo 45

Penulis: Aurora Mendes
Tereza falou num tom calmo, tentando convencê-la:

— Isadora, o Olavo nunca te amou. Nem fazendo esse tipo de coisa você vai conquistar um pingo da atenção dele. Então, para que se rebaixar assim?

Diante daquela encenação, Isadora soltou uma risada irônica:

— Tenho ações que, mesmo vendidas às pressas, ainda valem pelo menos 3 bilhões. E você aparece com 30 milhões achando que sou idiota?

— Tereza, o que é o Olavo afinal? Antes eu até olhava para ele pela nossa filha. Mas agora, com a Aline morta, ele para mim não passa de um ninguém!

— Com 51% do Grupo Carvalho nas minhas mãos. Que tipo de homem você acha que eu não consigo, se eu quiser?

À medida que desabafava, Isadora sentia que a vida finalmente começava a abrir caminho para ela.

Foi um choque! Tereza jamais imaginou que aquela Isadora meiga de antes... pudesse dizer algo tão absurdo.

E foi nesse instante que Tereza percebeu: o que sempre deu a ela a falsa sensação de superioridade não era o amor de Olavo por ela... mas sim o amor
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  • Brindou a Outra, Enterrei o Passado   Capítulo 243

    Zyan estava sentado de pernas cruzadas, com um olhar cheio de desprezo. O clima ao redor dele era gelado — bem diferente de quando via Isadora.E foi justamente por vê-lo assim, que o sangue de Tereza ferveu.— Eu te paguei! Zyan, você não tem um pingo de decência! Pegou meu dinheiro e não fez nada. Seu desgraçado!Só de lembrar da quantia que havia transferido, Tereza quase sentia o estômago revirar de dor.Isadora, ali por perto, quase caiu na risada. Por um tempo, até achou que Tereza fosse esperta. Mas vê-la gritando daquele jeito na frente de Zyan... foi simplesmente patético. Quem se humilha assim diante de alguém como ele?Enquanto Tereza surtava, Zyan continuava sentado, impassível.— Eu lido com coisa suja, todo mundo sabe. Mas você sempre fez questão de bancar a santinha. Me diz: se o Olavo visse você assim, perdendo a cabeça e mostrando quem é de verdade... será que ainda estaria tão apaixonado?As palavras bateram em Tereza como um balde de água fria. Ela travou. No fundo,

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    — Tem certeza?— Absoluta.Se fosse antes, Isadora certamente teria se importado com Tereza e Olavo. Mas agora, já não era mais a mesma mulher. Tinha coisas mais importantes com que se preocupar.Do outro lado da linha, Zyan ficou em silêncio. Não desligou, mas o único som que se ouvia era sua respiração.Isadora logo percebeu que talvez tivesse sido direta demais. Corou um pouco e murmurou, meio envergonhada:— Na verdade, não é que eu não queira ir... é que ainda estou presa na cama. Estou machucada.— Vai se quiser! — Disparou Zyan, e desligou na hora.Mas logo em seguida, recebeu uma mensagem com um endereço. Isadora riu. Conhecia bem esse tipo: fala dura, mas coração mole. Dizia uma coisa, mas fazia outra.Respirou fundo, reuniu forças e começou a se levantar. Mesmo com duas costelas fraturadas, não estava completamente imobilizada. Doía, mas era suportável.Depois de muito esforço, finalmente chegou ao café combinado.Assim que viu Isadora entrando de cadeira de rodas, o olhar de

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    Assim que ouviu aquilo, Paula deu um tapa forte no rosto dela.— Então é por isso que até hoje vocês nunca tiveram filho? Então só porque você não quis? Você é uma inútil mesmo!Ela resmungou, com os olhos cheios de raiva. Olhava para Tereza como se ela fosse uma inimiga, e não sua própria filha.— Se tivessem tido um filho, mesmo separados, ainda teria algo ligando vocês. E você não estaria nessa corda bamba. Seu irmão então? Nem precisava se matar tanto! Você é a irmã mais velha, como consegue pensar só em você?Tereza gritou, não aguentando mais:— Irmão, irmão, irmão! É só disso que você fala! Alguma vez se importou comigo? Já perguntou se eu estava bem? Eu também sou sua filha, ou só o ‘filhinho’ merece atenção?Almir, deitado na cama, assistia às duas sem saber o que fazer. Tentou intervir:— Mãe... a mana já passou por muita coisa nesses anos. E, para falar a verdade, o que aconteceu hoje nem foi culpa dela...Essas palavras, mesmo simples, aqueceram um pouco o coração de Tereza

  • Brindou a Outra, Enterrei o Passado   Capítulo 240

    Marcos mudou de assunto diretamente:— Sr. Olavo, o mais urgente agora é o projeto com o Grupo Eclipse. O departamento de tecnologia está sem liderança. O que vamos fazer?Afinal, drama pessoal era o de menos naquele momento. O que não podia esperar era o futuro da empresa.— O departamento não vai desmoronar. Alan vai dar conta. Essa Isadora não sossega mesmo... até no hospital arruma tempo para seduzir homem!Enquanto reclamava, só ficava ainda mais irritado.Marcos lançou um olhar de lado e entendeu tudo: Olavo estava perdido de vez!Suspirando, sorriu de canto, se virou para sair. Não ia ficar ali levando bronca de graça por ciúmes mal resolvidos.— Manda entregar para ela a melhor comida todos os dias. Que não pensem que a Família Carvalho deixa alguém passar fome — Ordenou Olavo, bufando de raiva.Marcos sabia muito bem que por trás daquelas ordens estava só o orgulho ferido de um homem.Não discutiu. Apenas pegou o celular, entrou no aplicativo e começou a pedir as marmitas mais

  • Brindou a Outra, Enterrei o Passado   Capítulo 239

    Rafael olhava para ela, primeiro com raiva, depois com pena.Se lembrava bem de como Isadora era na época da faculdade: uma menina cheia de brilho e vontade. Ver como ela estava agora só podia significar uma coisa: esses anos todos ao lado do Olavo tinham apagado sua luz, tolhido sua força.Mesmo morrendo de medo do Peki, Rafael respirou fundo, deu um passo à frente e a puxou num abraço apertado. Falou baixinho, junto ao ouvido dela:— Você não precisa ceder. Se quiser fazer alguma coisa, vai lá e faz. Sem medo.Isadora ficou sem entender. Mas, ao mesmo tempo, um calor estranho e reconfortante tomou conta do peito. Deu uma tapinha carinhosa no ombro dele e respondeu:— Eu sei. Já escrevi um esboço com a solução. Assim que você chegar em casa, dá uma olhada.Rafael segurou o olhar dela por alguns segundos, depois fez um beicinho, meio manhoso:— É só isso que você queria me dizer? Só coisa de trabalho mesmo?Isadora entendeu na hora.Na verdade, desde o momento em que reencontrou Rafael

  • Brindou a Outra, Enterrei o Passado   Capítulo 238

    — Peki, ai, meu Deus, meu amorzinho da mamãe! Que saudade eu estava de você!Assim que viu Isadora, o gatinho se esfregou nela sem parar, miando alto, animado como se também estivesse morrendo de saudade.Rafael, por sua vez, ficou num canto mais afastado, mantendo distância de segurança. Olhava para a cena com uma carinha de cachorro abandonado.E perguntou, tentando parecer sério:— Você ainda vai querer a costelinha ou não? Foi só aí que Isadora lembrou: Rafael tinha pavor de animais.Abraçando o Peki, ela sorriu na direção dele.— Vem acá, dá uma afagada nele, ele é super dócil!Dava para ver que a Maria tinha cuidado muito bem do gatinho esses últimos dias. Quando o trouxe, ele ainda era todo encolhido e magrelinho. Agora estava gordinho, pelagem brilhante, uma bolinha fofa.Rafael, mesmo de longe, fez questão de manter a distância. Deixou a comida sobre a mesinha diante dela e suspirou, derrotado:— De verdade, tenho pavor desse bichinho.— Tudo bem...Isadora baixou o olhar, um

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