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Capítulo 2

ผู้เขียน: Esmeralda Ganha
No escuro, a gerente, Jessica, não disse uma palavra. Simplesmente ergueu o pé calçado em salto alto e me deu um chute forte no estômago. A dor foi tão intensa que me encolhi no chão, o estômago revirando.

— Gastando o dinheiro do meu homem, é? Tentando seduzir ele?! — gritou ela, a voz tomada por ciúme e raiva.

De pé sobre mim, ordenou aos dois seguranças:

— Acabem com ela, e não tenham pena!

Os dois estavam claramente do lado dela. Sem hesitar, começaram a me socar e chutar. Cerrei os dentes, engolindo cada gemido e grito. Parecia que meus ossos estavam se partindo e meus órgãos se embaralhando.

Jessica continuava a gritar:

— Quem você pensa que é?! Não passa de uma sanguessuga!

— Eu já disse, sou irmã dele! Se não acredita, pergunte ao Dennis! Ligue pra ele agora, e eu falo com ele! — tentei explicar, mas ela não se importava nem um pouco. Só levantou a mão e mandou parar quando comecei a ficar tonta e tudo girava.

Ela apertou o salto no meu ombro, sorrindo para mim de cima.

— É melhor pagar sua refeição hoje e ainda desembolsar mais cinquenta mil dólares. Isso é o que você ganha por ir atrás do meu homem e gastar o dinheiro dele. E não tenho medo do que vai acontecer depois. O Dennis vai resolver por mim.

Consegui protestar, fraca, encolhida e mal conseguindo respirar de tanta dor:

— Esse dinheiro é meu. Eu já disse. Se não acredita, pergunte a ele.

O rosto dela se fechou, e ela me deu outro chute. Os dois seguranças na hora voltaram a me espancar. A essa altura, percebi que não adiantava dizer nada. Se continuasse assim, eu realmente podia morrer ali.

Depois de cuspir sangue, usei o resto da força para tatear o chão em busca do celular.

— Parem... Eu... Eu pago.

Ela pareceu satisfeita com minha rendição, fazendo sinal para os guardas pararem.

Agachou-se e deu tapinhas no meu rosto inchado.

— Viu? Assim é mais fácil. Você só complicou tudo quando podia ter feito do meu jeito. Cem mil dólares, e nem um centavo a menos.

Deitada no chão frio, senti os pulmões queimando enquanto tentava respirar.

Ignorei-a e liguei para minha melhor amiga, Mary Langton. Ela atendeu na hora.

— Mary, traga duzentos mil dólares para o restaurante do Dennis. Preciso agora.

Mary ficou em silêncio por um segundo, percebendo de imediato que algo estava errado.

— Theresa? O que aconteceu? Por que sua voz está...

— Não pergunte, só venha rápido. — interrompi e desliguei.

Quando Jessica Thompson ouviu "duzentos mil", seus olhos brilharam. Havia um lampejo de ganância em sua expressão sedenta.

Provavelmente achou que eu tinha sido quebrada pela surra e estava oferecendo ainda mais dinheiro só para ter piedade.

Ela estava tão exaltada que só disse:

— Escolha inteligente.
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