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Capítulo 262

Autor: Lua Santiago
No quarto do hospital, uma figura surgiu correndo desde o final do corredor.

— E aí, como está? — Perguntou Paulo, ofegante, apoiando as mãos na cintura.

Ele recebeu a ligação de Alexandre tarde da noite e, enquanto organizava as coisas no hospital, foi correndo para lá.

O rosto de Alexandre estava sério, as sombras da luz tornavam sua expressão ainda mais difícil de decifrar:

— Ainda estão fazendo os exames.

Assim que terminou de falar, uma voz soou da sala de exames:

— Familiares, podem entrar.

Alexandre empurrou a porta, enquanto Paulo permaneceu parado. De fato, ouviu Alexandre dizer:

— Espera um pouco.

Raíssa tinha acabado de terminar o exame e estava deitada na cama, com as calças puxadas até a metade. Ao ouvir o médico chamar os familiares, ela tentou rapidamente puxar as calças, assustada.

— Não se mexa, deixe um familiar te ajudar a se vestir. — Disse o médico.

Alexandre não disse nada. Se aproximou, puxou as calças dela até o lugar e arrumou a blusa que cobria a barriga.

Raís
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    Quando Raíssa chegou ao lixão e viu de quinze a vinte sacos de lixo, ela imediatamente se sentiu desesperada. Deu um passo à frente, mas uma mão agarrou seu braço com força por trás.— Raíssa, você fica louca? O que pensa que está fazendo? — A voz de Henrique soou.— O que mais eu poderia fazer? — Raíssa sacudiu o braço, se livrou da mão dele, com os olhos ardendo de raiva ao encará-lo. — É claro que vim procurar minhas coisas!Henrique parecia não acreditar no comportamento dela. Em sua lembrança, Raíssa sempre era uma pessoa racional.— Você, melhor do que ninguém, sabe o quão sujo tudo aqui é. Sem falar que é praticamente impossível achar alguma coisa nesse monte de lixo. Quer pegar alguma doença?— O que isso tem a ver com você? — Raíssa gritou com ele.O corpo dela tremia, talvez de raiva, talvez por outro motivo. Henrique também ficou irritado, mas, ao ver Raíssa daquele jeito, conteve a fúria. Com o rosto fechado, disse:— É só um estetoscópio. Eu compro outro idêntico para você

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