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Capítulo 2

작가: Lua Santiago
Após uma noite de paixão, Raíssa descobriu que a outra pessoa era um professor de sua própria escola e não sabia o que fazer.

A expressão "extremamente decepcionada" naquele momento se materializava em Raíssa.

Laura, ainda empolgada, abaixou a cabeça e logo viu Raíssa deitada sobre a mesa, tomada por uma dor profunda.

— Raíssa, o que houve? Por que você está com uma expressão tão sofrida, como se tivesse comido algo horrível?

Se pudesse, Raíssa preferiria realmente ter comido algo horrível.

— Laura. — Raíssa respondeu, quase chorando. — Estou arruinada, estou arruinada.

— O que aconteceu? — Laura perguntou, sem entender.

Nesse momento, uma voz clara e serena soou do palanque:

— Silêncio.

Aquela voz se sobrepôs imediatamente à lembrança da noite anterior, e a esperança que Raíssa ainda nutria foi completamente destruída.

Ela teve certeza de que era ele. Embora, naquela noite, a voz dele tivesse soado um pouco mais rouca, Raíssa sabia que não estava enganada.

Por causa do comando dele, a sala ficou instantaneamente em silêncio, tanto que seria possível ouvir um alfinete cair ao chão.

A voz agradável do homem, transmitida pelo microfone, ecoou por todos os cantos da sala.

— Vou me apresentar: meu nome é Alexandre. A partir de hoje, sou o professor de Anatomia de vocês.

— Uau.

— Uau.

Assim que ele terminou de falar, gritos animados irromperam por toda a sala.

"Não, por favor!"

Naquele instante, Raíssa entendeu claramente o significado de que as alegrias e tristezas humanas não eram compartilhadas por todos.

Principalmente porque Laura gritou ainda mais animada, quase estourando os tímpanos de Raíssa.

No palco, Alexandre fez um gesto pedindo silêncio, e todos prontamente se calaram em perfeita harmonia.

— Sem mais delongas, nesta aula vamos primeiro ter uma breve introdução à disciplina de Anatomia.

No projetor, era possível ver uma apresentação em PowerPoint. Alexandre permanecia ereto como um cedro no inverno, exalando uma elegância e tranquilidade naturais.

— Anatomia é a ciência que estuda a estrutura morfológica do corpo humano, por meio da observação a olho nu, ao microscópio, e também por métodos de imagem. Ela revela a forma, a posição, as relações de proximidade e as leis de desenvolvimento dos órgãos e tecidos do corpo humano...

A voz calma e pausada ecoava na sala de aula, e todos os universitários prestavam atenção mais seriamente do que no terceiro ano do ensino médio.

Exceto Raíssa.

Durante toda a aula, ela permaneceu inquieta, incapaz de absorver qualquer conteúdo.

Laura percebeu o estado dela e, abaixando a voz ao ouvido de Raíssa, perguntou:

— Você está com lombrigas? Não para de se mexer.

"Como a Laura pode ser tão vulgar ao falar?"

Raíssa, que permanecia encolhida em seu lugar, sem nem sequer ousar levantar a cabeça, já sentia dores nas costas de tanto se curvar e, instintivamente, endireitou um pouco o corpo.

No entanto, assim que levantou a cabeça, como se fosse um destino inevitável, seu olhar cruzou diretamente com o de Alexandre, que estava no palco.

Por um instante, a mente de Raíssa ficou um pouco confusa.

Ao mesmo tempo, Alexandre, que explicava a matéria no palco, parou de repente e olhou fixamente na direção onde ela estava.

— O que está acontecendo?

— O que houve com o professor Alexandre?

Começaram a surgir comentários na sala de aula.

Laura puxou a roupa de Raíssa, falando com cautela:

— Tenho a impressão de que o professor Alexandre está olhando para você.

Raíssa, voltando a si, sorriu constrangida e fingiu olhar para trás:

— Como assim, impossível, ele deve estar olhando para quem está atrás de mim. Talvez alguém ali tenha se distraído na aula e chamou atenção.

No palco, o olhar de Alexandre oscilava. Aquela foi uma de suas raras demonstrações de perda de controle, mas ele reagiu rapidamente e desviou o olhar, fingindo naturalidade, continuando a falar sobre o assunto anterior.

Ninguém percebeu que os nós dos dedos de sua mão, que segurava a caneta laser, estavam brancos de tanta força.

"Será que ele me reconheceu? Não pode ser."

Raíssa não tinha certeza.

Ao mesmo tempo, ela ainda alimentava uma esperança de que aquele professor Alexandre simplesmente não tivesse memorizado seu rosto.

"Por favor, por favor, Deus."

Com as mãos unidas, Raíssa fez uma prece silenciosa ao céu, quando, nesse momento, ouviu a voz de Alexandre vindo do palco.

— Então, peço que a aluna da terceira fileira do fundo, quinta cadeira à direita, de casaco cinza, responda à minha pergunta.

Tão preciso quanto o valor de pi com milhares de casas decimais.

Com uma expressão de perplexidade, Raíssa viu todos os olhares da sala se voltarem para ela.

Levantou os olhos mais uma vez e encontrou o olhar profundo do Professor Alexandre.

"Se eu tirar o casaco cinza agora, ainda dá tempo?"

Ela se levantou meio atordoada.

Como professor, Alexandre sorria gentilmente:

— Por favor, responda à pergunta que acabei de fazer.

Raíssa não fazia ideia de qual era a pergunta. Desde o início daquela aula, ela estava completamente alheia a tudo.

Sua mente ficou em branco:

— Qual... Que pergunta?

Risos abafados surgiram ao redor.

Alexandre parecia ter uma paciência infinita:

— O método de coloração mais utilizado em cortes de parafina. Expliquei isso brevemente.

Raíssa, cabisbaixa, buscou socorro em Laura, mas Laura, temendo chamar atenção, só abriu e fechou a boca, tentando soprar a resposta.

Ela não conseguiu entender nada.

Raíssa, com uma expressão de desespero, respondeu:

— Eu não sei.

Alexandre olhou para ela com tranquilidade:

— Qual é o seu nome?

Ela sentiu que tudo estava perdido.

Raíssa suspeitava que ele só tinha pedido para ela responder à pergunta da matéria como desculpa, o verdadeiro motivo era saber seu nome.

Rita, o nome falso, quase lhe escapou da boca, mas ela não teve coragem de usar. Só lhe restou reunir forças e responder:

— Raíssa.

Os olhos de Alexandre brilhavam:

— Raíssa, não é? — Raíssa não ousava encará-lo, sentiu um formigamento no couro cabeludo. — Na minha primeira aula você ficou distraída. Depois da aula, venha até minha sala.

Por dentro, Raíssa chorava.

— Sim, professor Alexandre.

Finalmente, Raíssa pôde se sentar novamente na cadeira, naquele momento, se sentiu tomada por uma leve sensação de desespero.

— Raíssa, não tenha medo, o Professor Alexandre parece muito gentil, com certeza não vai te fazer mal. — Laura fala baixinho para consolá-la.

Raíssa permaneceu imóvel.

"Gentil? Ele definitivamente não se mostra gentil na cama."

— E além disso, você ainda vai poder ir à sala do Professor Alexandre e ter mais contato com ele, é uma vantagem para você.

Se alguém quisesse esse tipo de oportunidade, que ficasse com ela, porque Raíssa não queria de jeito nenhum.

Aquela aula sufocante finalmente terminou e Alexandre saiu da sala.

O ambiente ficou imediatamente tomado por conversas animadas, todos comentavam sobre como o novo professor era bonito, e de como sua voz era agradável.

Em outras ocasiões, Raíssa teria sido uma das pessoas a comentar.

Mas agora, ela simplesmente não conseguia sorrir.

— Laura. — Raíssa segurou a mão de Laura e disse com muita seriedade. — Se algo acontecer comigo, se lembre de me mostrar o final de "One Piece" queimando-o para mim.

Disse isso, se virou com uma expressão solene e saiu.

Laura ficou atônita olhando para as costas dela.

"Ela só vai se encontrar com o professor, afinal. Por que está com esse ar de mártir indo para o sacrifício? No máximo, o professor vai repreender ela um pouco, ele não é um monstro."

No corredor do escritório, Raíssa estava nervosa diante da porta, levantava a mão para bater, mas logo desistia.

Repetiu esse gesto várias vezes, até que, por fim, se decidiu.

Achava que, de qualquer forma, ia morrer, quanto mais cedo morresse, mais cedo poderia renascer.

Sentia que, enquanto não admitisse nada, Alexandre não teria provas de que foi ela naquela noite.

Inspirou fundo e bateu à porta.

Logo, ouviu a voz suave de Alexandre do lado de dentro:

— Entre, por favor.

Quando Raíssa empurrou a porta, seu coração começou a bater descompassado, fora de seu controle.
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