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Capítulo 5

Author: Mariana Tavares
Isabela apertou com força a maçaneta da porta, os dedos ficando brancos.

Desde aquela noite em que ouviu toda a verdade, ela não tinha visto Tatiane.

Agora, sua inimiga aparecia assim, de repente, na sua frente.

Isabela mordeu a língua para conseguir manter a aparência de calma.

— O que você veio fazer aqui?

— Que pergunta é essa? Sua casa não é quase minha casa? Sempre que quero venho, ué!

Tatiane não percebeu o clima e entrou sorrindo, como se nada estivesse errado.

Isabela saiu do caminho, observando enquanto Tatiane ia até a geladeira procurar alguma coisa pra beber.

Desde pequena, Isabela sempre detestou confusão e barulho. Para ela, bastava ter um ou dois amigos de verdade.

Dez anos atrás, ela e Cláudio eram vizinhos, e Tatiane, sua colega de classe.

Elas se aproximaram rápido, e agora já somavam dez anos de amizade. Tatiane era sua única e melhor amiga desde o ensino fundamental até hoje.

A casa, o que Isabela tinha, até o cartão ela deixava Tatiane usar à vontade. Tudo de bom, ela fazia questão de dividir com Tatiane.

Quando Isabela escolhia alguém para estar do lado dela, era para se doar de corpo e alma, sem reservas.

Mas Tatiane? Ela e Cláudio destruíram a família de Isabela sem nenhum remorso, e ainda achavam natural tomar tudo o que ela construiu, querendo se apropriar até das criações e sonhos de Isabela. Um verdadeiro lobo em pele de cordeiro.

Isabela bateu a porta com força, engolindo o ódio que quase transbordava enquanto ia até a sala.

— Já é tarde, você veio aqui pra conversar ou quer dormir aqui hoje?

Tatiane abriu uma garrafa de leite, piscou para ela com um sorriso cheio de segundas intenções:

— Fiquei sabendo que você e seu noivo brigaram. Vim só pra ver como você estava, preocupada com você, né?

Então era isso, Cláudio tinha mandado Tatiane para acalmá-la.

Isabela abaixou os olhos:

— Não foi nada demais, não precisa se preocupar.

— Ah, não foi? Vocês estão juntos há três anos e nunca dormiram juntos! Isso é normal? — Tatiane tomou um gole de leite, demonstrando impaciência.

Isabela levantou a cabeça de repente:

— Veio defender o Cláudio pra mim?

— Não é isso, Isa. Só estou preocupada com você.

Tatiane colocou o leite na mesa, se aproximou e segurou a mão de Isabela, tentando convencer:

— Você é muito certinha, desse jeito nenhum homem vai gostar. Tem hora que precisa se soltar, vocês já vão casar mesmo.

Na mesma hora, Isabela não aguentou e tirou a mão dela.

— Esse tipo de coisa entre mim e ele não te diz respeito. Se veio só pra falar sobre isso, pode ir embora.

Tatiane ficou surpresa, uma irritação clara surgindo no rosto. Normalmente Isabela sempre fazia tudo o que ela queria, e agora estava irredutível!

Ela torceu a boca:

— Só estou querendo te ajudar! Se não fosse por você, não estaria aqui tarde da noite. Vocês vão casar, qual o problema de se entregar logo?

Isabela semicerrava os olhos, analisando o entusiasmo suspeito de Tatiane.

Nesses três anos, Cláudio nunca tinha forçado nada, sempre fingindo respeito e paciência.

Já Tatiane, com o histórico de envolvimento com todo tipo de gente, vários namorados, abandonos e até abortos, nunca perdeu a chance de tentar convencer Isabela a viver “novas experiências”.

Agora, Isabela entendia: a suposta melhor amiga só queria vê-la cair, ser usada e descartada por Cláudio.

Tatiane não se respeitava e queria arrastar Isabela junto para o fundo do poço. Nojento.

Isabela sorriu de leve:

— Aqui em casa, os valores são outros. Aprendi a me valorizar e respeitar. Não sou igual a certas pessoas, que não sabem o que é limites e vivem se entregando pra qualquer um.

— Isabela, o que você quer dizer com isso? — Tatiane ficou séria, ofendida. — Tá insinuando que eu sou qualquer uma?

Isabela arqueou as sobrancelhas:

— Imagina, você sempre disse que cada um dos seus dez namorados era um grande amor, que todos te prometeram casamento.

Ela deu um sorriso frio e finalizou:

— Pena que nenhum deles quis casar de verdade.

— Você... — Tatiane ficou boquiaberta.

Mais do que as palavras duras, o que realmente chocava era a postura de Isabela. Antes, ela nunca teria coragem de falar nada assim. Agora, estava ácida, irônica, irreconhecível.

O rosto de Tatiane ficou vermelho de raiva. Ela respirou fundo:

— Vim aqui pra te ajudar, queria ver você e o Cláudio felizes juntos. Nunca imaginei que ouviria isso de você. Sinceramente, estou decepcionada!

Ela saiu batendo o pé, quase marchando porta afora.

Só que, minutos depois, ela continuava do lado de fora. O celular de Isabela não parava de avisar movimento na porta.

Quando Isabela abriu a câmera, viu que Tatiane tinha esperado um tempo antes de ir embora, visivelmente frustrada.

Tatiane provavelmente achou que, como sempre, Isabela iria atrás dela para pedir desculpas.

Dessa vez, não. Nunca mais.

Isabela subiu para o quarto e foi dormir.

No dia seguinte, o despertador tocou cedo. Ela acordou com dor de cabeça, pegou o celular.

O lembrete do dia: reunião às oito da manhã.

Já eram sete. Isabela se apressou, se arrumou e saiu.

Quando chegou à empresa, percebeu que algumas recepcionistas trocavam olhares cúmplices e sorrisos estranhos, como se esperassem algo.

Ela franziu as sobrancelhas e, ao entrar no saguão, ouviu uma voz conhecida:

— Isabela!

Virou e se deparou com um buquê de rosas cor-de-rosa.

Cláudio estava ali, de olhar baixo, lhe entregando as flores:

— Sobre ontem à noite... Me desculpa. Me perdoa, por favor?

Todos os funcionários ao redor pararam para assistir.

O presidente todo poderoso, agora ali, humilde, oferecendo flores para a noiva. Cena digna de novela!

Cláudio percebeu a reação do público e sorriu de canto.

Isabela olhou para ele e, naquele instante, reparou em detalhes que nunca tinha visto antes.

Todas as vezes em que Cláudio se rebaixava em público, era sempre para alimentar aquela imagem de homem perfeito, apaixonado, manipulando corações e colhendo aplausos.

Como agora: ele usava a encenação, as flores, as palavras certas para dissipar qualquer boato da noite anterior.

E ela, mais uma vez, servia de peça no teatro dele.

— Isabela? — Cláudio chamou, o olhar carregado de desconfiança.

Isabela levantou os olhos e, como sempre fazia, pegou o buquê das mãos dele.

— Eu já não estou mais chateada. Você não precisava trazer flores só pra pedir desculpa.

— É mesmo? Então fico aliviado. — Cláudio segurou a mão dela sem se importar com os olhares e a conduziu direto para o elevador privativo do presidente.

Isabela puxou a mão de volta, abraçando o buquê e mantendo-se a uma distância segura dele.

Cláudio lançou um olhar indecifrável, murmurando:

— Isabela, eu prometo, nunca mais vou te pressionar desse jeito. Não precisa ter medo de mim, tá bom?

— Uhum. — Isabela apenas assentiu, sem emoção.

Cláudio esboçou um sorriso:

— Fiquei sabendo que a Tatiane tentou falar com você ontem pra me defender, mas você não deixou barato. Você nunca tinha dito nada pesado pra ela antes... O que aconteceu?

Isabela ajeitou algumas rosas que estavam quase caindo do arranjo, respondendo displicente:

— Eu não preciso sempre ceder pra ela. Certas coisas são muito íntimas, não quero dividir com ninguém. E não quero que você fique pedindo pra ela vir falar comigo sobre isso.

Cláudio ficou surpreso com a firmeza dela e demorou um instante pra reagir.

— Tá bom.

Quando o elevador chegou, Isabela fez um leve aceno:

— Tenho uma reunião marcada, vou voltar pro setor de joias.

A secretária Renata já a esperava, sorrindo:

— Mais flores do chefe Cláudio, né? O escritório inteiro já ficou sabendo que ele te deu flores pra se desculpar em público.

— Cadê a pauta da reunião? — Isabela entregou o buquê para ela sem nem olhar.

Renata apontou pra sala:

— Está sobre a sua mesa, chefe.

Isabela entrou, pegou os documentos e se dirigiu pra reunião:

— Pode deixar as flores na copa, pelo menos deixam o cheiro bom por lá.

Renata, surpresa, parou na porta, sem saber o que dizer.

...

Na reunião, o assunto era o lançamento da nova linha exclusiva.

Uma das funcionárias, Juliana, entregou o texto promocional para Isabela revisar.

Isabela leu por cima e logo percebeu o tom exagerado:

[Pilar do setor de joias, a genial designer Tatiane apresenta uma coleção que é um espetáculo visual, superando até mesmo a lendária Freya, nossa musa inspiradora!]

O olhar de Isabela se demorou no nome Freya.

Freya, deusa do amor e da beleza. Dizem que, sempre que dois apaixonados se encontram pela primeira vez, ela aparece para abençoá-los.

Na época em que escolheu Freya como seu nome de designer, Isabela jurou que se tornaria a deusa do design de joias, para que todos que comprassem suas criações e as dessem de presente ao seu grande amor, fossem felizes de verdade.

— A Tatiane não veio hoje, mas ela já aprovou esse texto, podemos divulgar? — Juliana perguntou, vendo que Isabela demorava a responder.

— Está ótimo, pode publicar. — Isabela piscou, voltando ao presente.

Superando Freya? Pra cima dela? Sendo que todos os projetos eram, na verdade, criações suas.

Tatiane sempre gostara desse tipo de elogio, de ser tratada como uma lenda.

Mas nem todo holofote era leve: restava saber se ela aguentaria a pressão.

Isabela sentou-se para continuar a reunião.

Logo após, ela recebeu uma ligação.

— Alô, aqui é da Nexus Jurídico. Está confirmada sua reunião com nosso advogado hoje, às 13h30. Pedimos a gentileza de chegar meia hora antes, pode ser?

Isabela lembrou do compromisso e confirmou:

— Sem problemas, estarei lá antes.

A Nexus Jurídico era o maior e mais respeitado escritório da cidade, e ela tinha checado que ali não havia influência de Cláudio.

Inclusive, o setor jurídico de Cláudio era rival direto deles.

Era o lugar mais seguro para investigar o caso do irmão e as armadilhas contra a família Gomes.

Chegando a hora do almoço, ela foi direto para o escritório.

A recepcionista a recebeu e a acompanhou até uma sala de reuniões no andar de cima.

— Aqui está café, água e alguns petiscos para a senhora. O advogado chega pontualmente às 13h30, peço que aguarde.

Isabela franziu o cenho. Achava que o advogado estaria esperando por ela, e não o contrário.

— Eu tirei meu horário de almoço pra vir, e o advogado nem está aqui?

A funcionária ficou constrangida:

— Me desculpe, doutor Marcílio não gosta de esperar ninguém. Por isso, os clientes sempre chegam antes. Peço sua compreensão.

Isabela ficou incomodada.

Diziam que Marcílio Teixeira era o melhor do escritório, nunca tinha perdido um processo.

Ela respirou fundo, aceitou e entrou na sala.

Sentou-se de frente para o relógio na parede. O tempo passava devagar. O café já estava pela metade quando o relógio marcou 13:29:59. Um segundo depois, a porta se abriu com um clique.

Isabela quase riu da pontualidade exagerada.

Ela se levantou, pronta para lançar algum comentário irônico sobre a espera.

A porta se abriu, a maçaneta girou, e Isabela engoliu as palavras ao ver quem entrava.

O mesmo olhar intenso e afiado, selvagem, como uma tempestade de verão no litoral.

Isabela ficou paralisada, as palavras engasgadas.

— Você?

Era o homem na porta do Solar do Sabor, aquele que tinha visto tudo — o único espectador do escândalo entre ela, o noivo e a ex dele.
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